O CONTEXTO DE PRODUÇÃO DOS TEXTOS
Kátia Lomba Bräkling
Produzir um texto — por escrito ou oralmente — é uma atividade que não acontece no vazio. Ao contrário, orienta-se por todas as imagens construídas pelo produtor sobre o seu interlocutor, a finalidade colocada para o texto, o lugar social do qual falará, o gênero no qual o texto se organizará, o portador no qual o texto será publicado e o lugar no qual o texto, preferencialmente, circulará.
Todos esses elementos que constituem a situação na qual o texto é produzido influenciam, interferem, determinam as características do texto resultante do processo de produção.
Quer dizer, não falamos ou escrevemos para diferentes pessoas da mesma maneira, ainda que os assuntos sejam os mesmos; as posições que assumimos nos diferentes textos são decorrentes dos lugares de onde falamos ao produzir os textos; as finalidades dos textos que produzimos são decorrentes das necessidades derivadas dos papéis sociais que desempenhamos; os textos que escrevemos não serão os mesmos se pretendermos publicá-los em portadores diferentes; não escrevemos os mesmos textos em diferentes momentos da vida.
Quando alguém está produzindo um texto, ao escrever ou falar, de maneira consciente ou não, orienta a sua produção para a imagem que tem construída sobre o seu interlocutor. Quer dizer, selecionará o tipo de linguagem, o conteúdo, os aspectos do conteúdo mais relevantes, por exemplo, em função dos conhecimentos que acreditar que seu interlocutor possui sobre o assunto e sobre linguagem, em função da relação estabelecida entre ambos — de maior ou menor familiaridade, em função da finalidade que está colocada para o texto. Um especialista em política econômica, por exemplo, poderá fazer uma palestra sobre o mesmo assunto para operários de uma montadora de automóveis e para economistas. No entanto, o texto dessa palestra, certamente, não será o mesmo (pelo menos, não deveria): para os operários, a linguagem não deverá prever a presença marcante do jargão da economia (ao contrário da palestra para os economistas); os conceitos da área envolvidos na exposição serão mais bem explicitados para os operários do que para os economistas (que, em tese, os dominam); os aspectos selecionados serão os mais relacionados com as áreas de atuação de cada segmento; a exemplificação — que, certamente, será diferente no que se refere aos pontos selecionados merecedores de exemplos e detalhamento — também estará mais relacionada com o trabalho desenvolvido por cada um dos segmentos.
Da mesma forma, esse texto será decorrente do lugar social que ocupa cada um dos interlocutores: o especialista em política econômica, se estiver falando para seus filhos sobre a necessidade de racionamento de energia, certamente fará um discurso diferente daquele que faria para jornalistas, ainda que o tema seja o mesmo. Quer dizer, o lugar social que ocupa cada um dos interlocutores nessa situação comunicativa, também definirá os aspectos do tema sobre os quais se falará, o tipo de linguagem, se o texto será mais argumentativo ou expositivo. Para os filhos, ele poderá, por exemplo, apenas dar uma ordem sobre a utilização de aparelhos elétricos, ou justificar pelo aumento do valor da conta a ser paga no final do mês e a possibilidade de corte, caso seja ultrapassada a cota possível; no entanto, para os jornalistas, muitas explicações sobre a necessidade de racionamento precisarão ser oferecidas.
Dependendo do lugar onde o texto circulará (na academia, na mídia impressa, no meio literário, na mídia televisiva, na igreja, numa sala de aula de Ensino Médio...) e do portador onde será publicado (livro, revista acadêmica, revista popular, jornal (qual jornal e qual seção desse jornal), revista de economia, panfleto, folheto de divulgação, outdoor, folder, almanaque, página da internet...) ele também terá características diferenciadas. Um artigo sobre a questão do ataque, que aconteceu no último dia 11 de setembro, aos Estados Unidos, certamente terá uma abordagem diferenciada se for publicado na seção de política de um jornal, ou na seção de fatos diversos. Da mesma forma, um artigo, sobre o mesmo assunto, ao ser publicado na seção de economia do jornal A e do jornal B, terá que ter sua linguagem adaptada ao seu interlocutor. Ou ainda, em função das restrições de espaço — de quantas linhas/colunas/caracteres — o autor poderá dispor, quer dizer, em função do tamanho do artigo, os argumentos serão selecionados e/ou descartados.
Por outro lado, dependendo da finalidade que se tiver, um texto será organizado em um gênero ou em outro. Por exemplo: se se pretender convencer os leitores de que é necessário fazer o racionamento de energia, um texto que argumente poderá ser mais eficiente do que um texto que apenas exponha o problema ou do que um texto ficcional, que conte uma história, quer dizer, um artigo de opinião ou um artigo assinado poderão ser muito mais adequados à finalidade do que uma notícia ou uma reportagem sobre o assunto ou do que um conto de fadas, considerando, evidentemente, os demais aspectos já enfocados (características possíveis do interlocutor, do portador, do lugar de circulação dos textos, papel social dos interlocutores).
Acrescente-se a todos os elementos já mencionados a época em que o texto será escrito. Falar sobre um ataque às torres do World Trade Center no caderno de economia, ou de política, ou mesmo na seção de notícias sobre o mundo, faz sentido hoje. Há um ano atrás, certamente, o lugar mais adequado seriam páginas de ficção. Falar de racionamento de energia elétrica no Brasil, por sua vez, há alguns anos foi considerado por alguns excessos de precaução, ou sensacionalismo exacerbado. Falar sobre diversidade social hoje, não é a mesma coisa que há 50 anos: muita reflexão e muito conhecimento já foi construído a respeito, possibilitando novas informações e novos argumentos para a discussão do assunto.
Em síntese, produzir um texto, oral ou escrito, supõe — ainda que não de maneira consciente — a articulação de diferentes imagens construídas sobre o contexto da situação comunicativa: sobre o interlocutor (ouvinte ou leitor), sobre o lugar social ocupado pelos interlocutores (pai, mãe, irmão, professor, tutor, aluno, presidente, vereador, jornalista, tio, avô, cantor, músico, ator...), sobre as instituições sociais nas quais o texto circulará (as econômicas e comerciais, como a FIESP, lojas, shoppings; as políticas e governamentais, como o Senado, a Presidência da República; a literária; a instituição acadêmico-científica, as instituições de saúde; de repressão; a instituição escolar e a familiar; as instituições midiáticas, como a imprensa escrita, o rádio, a televisão, a internet; as de lazer); sobre os portadores (livros, jornais, revistas, panfletos, folhetos de divulgação, por exemplo).
Estes fatores, articulados, ainda, às características do momento histórico da produção, aos objetivos colocados, quer dizer, aos efeitos que procura produzir nos interlocutores presumidos, ao gênero no qual o texto será escrito (notícia, reportagem, artigo expositivo, verbete, editorial, conto de aventura, policial, cordel, conto de fadas, conto popular, poema, letra de música, crônica, palestra, seminário, debate, classificados, entre outros), e às possibilidades de conteúdos temáticos a serem mobilizados, determinam as características do texto que será produzido: a escolha lexical, o tamanho e a complexidade das orações, a forma de relacionarmos suas partes, a utilização ou não de pronomes pessoais de primeira ou segunda pessoa, o plano global do texto, a utilização dos tempos verbais, a própria seleção dos conteúdos temáticos, a maior ou menor correção gramatical, etc. Quer dizer: quando falamos ou escrevemos, sobretudo em situações mais institucionalizadas, não falamos apenas como indivíduos isolados, sem nenhuma restrição social ou, pelo menos, não deveríamos fazê-lo. Estamos, sempre, falando de algum lugar social e assumindo algum dos papéis sociais que desempenhamos. Estamos, inevitavelmente, ao organizar a nossa fala, oferecendo pistas para que o outro construa uma imagem a nosso respeito. Sempre orientamos nosso discurso por algum objetivo, qualquer que seja ele. Ao mesmo tempo, falamos para um interlocutor que também está ocupando um determinado lugar social, desempenhando um dos seus vários papéis sociais, que também ouve/lê (ou não) o nosso discurso orientado por determinada finalidade. E essa atividade verbal sempre acontece no interior de alguma atividade social para a qual normalmente existem gêneros apropriados, com características próprias. Uma conversa de bar, por exemplo, autoriza os falantes a utilizarem uma linguagem informal, menos racional; já escrever uma resenha crítica sobre um espetáculo teatral para um jornal bem conceituado, pressupõe a utilização de critérios racionais, aceitos pela crítica em geral e pelo grupo social ao qual se dirige.
Concluindo, podemos dizer que ao produzirmos um texto — oral ou escrito — este será mais ou menos eficiente, dependendo da clareza que tenhamos sobre as imagens que temos construídas sobre todos os elementos que constituem o contexto da situação comunicativa. Muitos dos problemas que podemos vir a ter quando produzimos textos, são decorrentes de imagens inadequadas ou não aceitas socialmente, e, ainda, de um desconhecimento das características dos gêneros que devemos utilizar. Se o conhecimento e as imagens sobre situações de comunicação e gêneros do cotidiano, não-formais, portanto, são construídas ao longo da vida, à medida que vamos participando dessas interações, o mesmo não acontece com relação tanto às situações de comunicação mais formais quanto no que se refere aos gêneros nelas utilizados. É na escola, com um ensino mais formal, que a construção desse conhecimento ocorre.
:: FONTE: In Oficina Cultura 4 – Momento 1; SEE/Fundação Vanzolini. PEC – Formação Universitária; 2001.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
O CONTEXTO DE PRODUÇÃO DOS TEXTOS
Kátia Lomba Bräkling
Produzir um texto — por escrito ou oralmente — é uma atividade que não acontece no vazio. Ao contrário, orienta-se por todas as imagens construídas pelo produtor sobre o seu interlocutor, a finalidade colocada para o texto, o lugar social do qual falará, o gênero no qual o texto se organizará, o portador no qual o texto será publicado e o lugar no qual o texto, preferencialmente, circulará.
Todos esses elementos que constituem a situação na qual o texto é produzido influenciam, interferem, determinam as características do texto resultante do processo de produção.
Quer dizer, não falamos ou escrevemos para diferentes pessoas da mesma maneira, ainda que os assuntos sejam os mesmos; as posições que assumimos nos diferentes textos são decorrentes dos lugares de onde falamos ao produzir os textos; as finalidades dos textos que produzimos são decorrentes das necessidades derivadas dos papéis sociais que desempenhamos; os textos que escrevemos não serão os mesmos se pretendermos publicá-los em portadores diferentes; não escrevemos os mesmos textos em diferentes momentos da vida.
Quando alguém está produzindo um texto, ao escrever ou falar, de maneira consciente ou não, orienta a sua produção para a imagem que tem construída sobre o seu interlocutor. Quer dizer, selecionará o tipo de linguagem, o conteúdo, os aspectos do conteúdo mais relevantes, por exemplo, em função dos conhecimentos que acreditar que seu interlocutor possui sobre o assunto e sobre linguagem, em função da relação estabelecida entre ambos — de maior ou menor familiaridade, em função da finalidade que está colocada para o texto. Um especialista em política econômica, por exemplo, poderá fazer uma palestra sobre o mesmo assunto para operários de uma montadora de automóveis e para economistas. No entanto, o texto dessa palestra, certamente, não será o mesmo (pelo menos, não deveria): para os operários, a linguagem não deverá prever a presença marcante do jargão da economia (ao contrário da palestra para os economistas); os conceitos da área envolvidos na exposição serão mais bem explicitados para os operários do que para os economistas (que, em tese, os dominam); os aspectos selecionados serão os mais relacionados com as áreas de atuação de cada segmento; a exemplificação — que, certamente, será diferente no que se refere aos pontos selecionados merecedores de exemplos e detalhamento — também estará mais relacionada com o trabalho desenvolvido por cada um dos segmentos.
Da mesma forma, esse texto será decorrente do lugar social que ocupa cada um dos interlocutores: o especialista em política econômica, se estiver falando para seus filhos sobre a necessidade de racionamento de energia, certamente fará um discurso diferente daquele que faria para jornalistas, ainda que o tema seja o mesmo. Quer dizer, o lugar social que ocupa cada um dos interlocutores nessa situação comunicativa, também definirá os aspectos do tema sobre os quais se falará, o tipo de linguagem, se o texto será mais argumentativo ou expositivo. Para os filhos, ele poderá, por exemplo, apenas dar uma ordem sobre a utilização de aparelhos elétricos, ou justificar pelo aumento do valor da conta a ser paga no final do mês e a possibilidade de corte, caso seja ultrapassada a cota possível; no entanto, para os jornalistas, muitas explicações sobre a necessidade de racionamento precisarão ser oferecidas.
Dependendo do lugar onde o texto circulará (na academia, na mídia impressa, no meio literário, na mídia televisiva, na igreja, numa sala de aula de Ensino Médio...) e do portador onde será publicado (livro, revista acadêmica, revista popular, jornal (qual jornal e qual seção desse jornal), revista de economia, panfleto, folheto de divulgação, outdoor, folder, almanaque, página da internet...) ele também terá características diferenciadas. Um artigo sobre a questão do ataque, que aconteceu no último dia 11 de setembro, aos Estados Unidos, certamente terá uma abordagem diferenciada se for publicado na seção de política de um jornal, ou na seção de fatos diversos. Da mesma forma, um artigo, sobre o mesmo assunto, ao ser publicado na seção de economia do jornal A e do jornal B, terá que ter sua linguagem adaptada ao seu interlocutor. Ou ainda, em função das restrições de espaço — de quantas linhas/colunas/caracteres — o autor poderá dispor, quer dizer, em função do tamanho do artigo, os argumentos serão selecionados e/ou descartados.
Por outro lado, dependendo da finalidade que se tiver, um texto será organizado em um gênero ou em outro. Por exemplo: se se pretender convencer os leitores de que é necessário fazer o racionamento de energia, um texto que argumente poderá ser mais eficiente do que um texto que apenas exponha o problema ou do que um texto ficcional, que conte uma história, quer dizer, um artigo de opinião ou um artigo assinado poderão ser muito mais adequados à finalidade do que uma notícia ou uma reportagem sobre o assunto ou do que um conto de fadas, considerando, evidentemente, os demais aspectos já enfocados (características possíveis do interlocutor, do portador, do lugar de circulação dos textos, papel social dos interlocutores).
Acrescente-se a todos os elementos já mencionados a época em que o texto será escrito. Falar sobre um ataque às torres do World Trade Center no caderno de economia, ou de política, ou mesmo na seção de notícias sobre o mundo, faz sentido hoje. Há um ano atrás, certamente, o lugar mais adequado seriam páginas de ficção. Falar de racionamento de energia elétrica no Brasil, por sua vez, há alguns anos foi considerado por alguns excessos de precaução, ou sensacionalismo exacerbado. Falar sobre diversidade social hoje, não é a mesma coisa que há 50 anos: muita reflexão e muito conhecimento já foi construído a respeito, possibilitando novas informações e novos argumentos para a discussão do assunto.
Em síntese, produzir um texto, oral ou escrito, supõe — ainda que não de maneira consciente — a articulação de diferentes imagens construídas sobre o contexto da situação comunicativa: sobre o interlocutor (ouvinte ou leitor), sobre o lugar social ocupado pelos interlocutores (pai, mãe, irmão, professor, tutor, aluno, presidente, vereador, jornalista, tio, avô, cantor, músico, ator...), sobre as instituições sociais nas quais o texto circulará (as econômicas e comerciais, como a FIESP, lojas, shoppings; as políticas e governamentais, como o Senado, a Presidência da República; a literária; a instituição acadêmico-científica, as instituições de saúde; de repressão; a instituição escolar e a familiar; as instituições midiáticas, como a imprensa escrita, o rádio, a televisão, a internet; as de lazer); sobre os portadores (livros, jornais, revistas, panfletos, folhetos de divulgação, por exemplo).
Estes fatores, articulados, ainda, às características do momento histórico da produção, aos objetivos colocados, quer dizer, aos efeitos que procura produzir nos interlocutores presumidos, ao gênero no qual o texto será escrito (notícia, reportagem, artigo expositivo, verbete, editorial, conto de aventura, policial, cordel, conto de fadas, conto popular, poema, letra de música, crônica, palestra, seminário, debate, classificados, entre outros), e às possibilidades de conteúdos temáticos a serem mobilizados, determinam as características do texto que será produzido: a escolha lexical, o tamanho e a complexidade das orações, a forma de relacionarmos suas partes, a utilização ou não de pronomes pessoais de primeira ou segunda pessoa, o plano global do texto, a utilização dos tempos verbais, a própria seleção dos conteúdos temáticos, a maior ou menor correção gramatical, etc. Quer dizer: quando falamos ou escrevemos, sobretudo em situações mais institucionalizadas, não falamos apenas como indivíduos isolados, sem nenhuma restrição social ou, pelo menos, não deveríamos fazê-lo. Estamos, sempre, falando de algum lugar social e assumindo algum dos papéis sociais que desempenhamos. Estamos, inevitavelmente, ao organizar a nossa fala, oferecendo pistas para que o outro construa uma imagem a nosso respeito. Sempre orientamos nosso discurso por algum objetivo, qualquer que seja ele. Ao mesmo tempo, falamos para um interlocutor que também está ocupando um determinado lugar social, desempenhando um dos seus vários papéis sociais, que também ouve/lê (ou não) o nosso discurso orientado por determinada finalidade. E essa atividade verbal sempre acontece no interior de alguma atividade social para a qual normalmente existem gêneros apropriados, com características próprias. Uma conversa de bar, por exemplo, autoriza os falantes a utilizarem uma linguagem informal, menos racional; já escrever uma resenha crítica sobre um espetáculo teatral para um jornal bem conceituado, pressupõe a utilização de critérios racionais, aceitos pela crítica em geral e pelo grupo social ao qual se dirige.
Concluindo, podemos dizer que ao produzirmos um texto — oral ou escrito — este será mais ou menos eficiente, dependendo da clareza que tenhamos sobre as imagens que temos construídas sobre todos os elementos que constituem o contexto da situação comunicativa. Muitos dos problemas que podemos vir a ter quando produzimos textos, são decorrentes de imagens inadequadas ou não aceitas socialmente, e, ainda, de um desconhecimento das características dos gêneros que devemos utilizar. Se o conhecimento e as imagens sobre situações de comunicação e gêneros do cotidiano, não-formais, portanto, são construídas ao longo da vida, à medida que vamos participando dessas interações, o mesmo não acontece com relação tanto às situações de comunicação mais formais quanto no que se refere aos gêneros nelas utilizados. É na escola, com um ensino mais formal, que a construção desse conhecimento ocorre.
:: FONTE: In Oficina Cultura 4 – Momento 1; SEE/Fundação Vanzolini. PEC – Formação Universitária; 2001.
Kátia Lomba Bräkling
Produzir um texto — por escrito ou oralmente — é uma atividade que não acontece no vazio. Ao contrário, orienta-se por todas as imagens construídas pelo produtor sobre o seu interlocutor, a finalidade colocada para o texto, o lugar social do qual falará, o gênero no qual o texto se organizará, o portador no qual o texto será publicado e o lugar no qual o texto, preferencialmente, circulará.
Todos esses elementos que constituem a situação na qual o texto é produzido influenciam, interferem, determinam as características do texto resultante do processo de produção.
Quer dizer, não falamos ou escrevemos para diferentes pessoas da mesma maneira, ainda que os assuntos sejam os mesmos; as posições que assumimos nos diferentes textos são decorrentes dos lugares de onde falamos ao produzir os textos; as finalidades dos textos que produzimos são decorrentes das necessidades derivadas dos papéis sociais que desempenhamos; os textos que escrevemos não serão os mesmos se pretendermos publicá-los em portadores diferentes; não escrevemos os mesmos textos em diferentes momentos da vida.
Quando alguém está produzindo um texto, ao escrever ou falar, de maneira consciente ou não, orienta a sua produção para a imagem que tem construída sobre o seu interlocutor. Quer dizer, selecionará o tipo de linguagem, o conteúdo, os aspectos do conteúdo mais relevantes, por exemplo, em função dos conhecimentos que acreditar que seu interlocutor possui sobre o assunto e sobre linguagem, em função da relação estabelecida entre ambos — de maior ou menor familiaridade, em função da finalidade que está colocada para o texto. Um especialista em política econômica, por exemplo, poderá fazer uma palestra sobre o mesmo assunto para operários de uma montadora de automóveis e para economistas. No entanto, o texto dessa palestra, certamente, não será o mesmo (pelo menos, não deveria): para os operários, a linguagem não deverá prever a presença marcante do jargão da economia (ao contrário da palestra para os economistas); os conceitos da área envolvidos na exposição serão mais bem explicitados para os operários do que para os economistas (que, em tese, os dominam); os aspectos selecionados serão os mais relacionados com as áreas de atuação de cada segmento; a exemplificação — que, certamente, será diferente no que se refere aos pontos selecionados merecedores de exemplos e detalhamento — também estará mais relacionada com o trabalho desenvolvido por cada um dos segmentos.
Da mesma forma, esse texto será decorrente do lugar social que ocupa cada um dos interlocutores: o especialista em política econômica, se estiver falando para seus filhos sobre a necessidade de racionamento de energia, certamente fará um discurso diferente daquele que faria para jornalistas, ainda que o tema seja o mesmo. Quer dizer, o lugar social que ocupa cada um dos interlocutores nessa situação comunicativa, também definirá os aspectos do tema sobre os quais se falará, o tipo de linguagem, se o texto será mais argumentativo ou expositivo. Para os filhos, ele poderá, por exemplo, apenas dar uma ordem sobre a utilização de aparelhos elétricos, ou justificar pelo aumento do valor da conta a ser paga no final do mês e a possibilidade de corte, caso seja ultrapassada a cota possível; no entanto, para os jornalistas, muitas explicações sobre a necessidade de racionamento precisarão ser oferecidas.
Dependendo do lugar onde o texto circulará (na academia, na mídia impressa, no meio literário, na mídia televisiva, na igreja, numa sala de aula de Ensino Médio...) e do portador onde será publicado (livro, revista acadêmica, revista popular, jornal (qual jornal e qual seção desse jornal), revista de economia, panfleto, folheto de divulgação, outdoor, folder, almanaque, página da internet...) ele também terá características diferenciadas. Um artigo sobre a questão do ataque, que aconteceu no último dia 11 de setembro, aos Estados Unidos, certamente terá uma abordagem diferenciada se for publicado na seção de política de um jornal, ou na seção de fatos diversos. Da mesma forma, um artigo, sobre o mesmo assunto, ao ser publicado na seção de economia do jornal A e do jornal B, terá que ter sua linguagem adaptada ao seu interlocutor. Ou ainda, em função das restrições de espaço — de quantas linhas/colunas/caracteres — o autor poderá dispor, quer dizer, em função do tamanho do artigo, os argumentos serão selecionados e/ou descartados.
Por outro lado, dependendo da finalidade que se tiver, um texto será organizado em um gênero ou em outro. Por exemplo: se se pretender convencer os leitores de que é necessário fazer o racionamento de energia, um texto que argumente poderá ser mais eficiente do que um texto que apenas exponha o problema ou do que um texto ficcional, que conte uma história, quer dizer, um artigo de opinião ou um artigo assinado poderão ser muito mais adequados à finalidade do que uma notícia ou uma reportagem sobre o assunto ou do que um conto de fadas, considerando, evidentemente, os demais aspectos já enfocados (características possíveis do interlocutor, do portador, do lugar de circulação dos textos, papel social dos interlocutores).
Acrescente-se a todos os elementos já mencionados a época em que o texto será escrito. Falar sobre um ataque às torres do World Trade Center no caderno de economia, ou de política, ou mesmo na seção de notícias sobre o mundo, faz sentido hoje. Há um ano atrás, certamente, o lugar mais adequado seriam páginas de ficção. Falar de racionamento de energia elétrica no Brasil, por sua vez, há alguns anos foi considerado por alguns excessos de precaução, ou sensacionalismo exacerbado. Falar sobre diversidade social hoje, não é a mesma coisa que há 50 anos: muita reflexão e muito conhecimento já foi construído a respeito, possibilitando novas informações e novos argumentos para a discussão do assunto.
Em síntese, produzir um texto, oral ou escrito, supõe — ainda que não de maneira consciente — a articulação de diferentes imagens construídas sobre o contexto da situação comunicativa: sobre o interlocutor (ouvinte ou leitor), sobre o lugar social ocupado pelos interlocutores (pai, mãe, irmão, professor, tutor, aluno, presidente, vereador, jornalista, tio, avô, cantor, músico, ator...), sobre as instituições sociais nas quais o texto circulará (as econômicas e comerciais, como a FIESP, lojas, shoppings; as políticas e governamentais, como o Senado, a Presidência da República; a literária; a instituição acadêmico-científica, as instituições de saúde; de repressão; a instituição escolar e a familiar; as instituições midiáticas, como a imprensa escrita, o rádio, a televisão, a internet; as de lazer); sobre os portadores (livros, jornais, revistas, panfletos, folhetos de divulgação, por exemplo).
Estes fatores, articulados, ainda, às características do momento histórico da produção, aos objetivos colocados, quer dizer, aos efeitos que procura produzir nos interlocutores presumidos, ao gênero no qual o texto será escrito (notícia, reportagem, artigo expositivo, verbete, editorial, conto de aventura, policial, cordel, conto de fadas, conto popular, poema, letra de música, crônica, palestra, seminário, debate, classificados, entre outros), e às possibilidades de conteúdos temáticos a serem mobilizados, determinam as características do texto que será produzido: a escolha lexical, o tamanho e a complexidade das orações, a forma de relacionarmos suas partes, a utilização ou não de pronomes pessoais de primeira ou segunda pessoa, o plano global do texto, a utilização dos tempos verbais, a própria seleção dos conteúdos temáticos, a maior ou menor correção gramatical, etc. Quer dizer: quando falamos ou escrevemos, sobretudo em situações mais institucionalizadas, não falamos apenas como indivíduos isolados, sem nenhuma restrição social ou, pelo menos, não deveríamos fazê-lo. Estamos, sempre, falando de algum lugar social e assumindo algum dos papéis sociais que desempenhamos. Estamos, inevitavelmente, ao organizar a nossa fala, oferecendo pistas para que o outro construa uma imagem a nosso respeito. Sempre orientamos nosso discurso por algum objetivo, qualquer que seja ele. Ao mesmo tempo, falamos para um interlocutor que também está ocupando um determinado lugar social, desempenhando um dos seus vários papéis sociais, que também ouve/lê (ou não) o nosso discurso orientado por determinada finalidade. E essa atividade verbal sempre acontece no interior de alguma atividade social para a qual normalmente existem gêneros apropriados, com características próprias. Uma conversa de bar, por exemplo, autoriza os falantes a utilizarem uma linguagem informal, menos racional; já escrever uma resenha crítica sobre um espetáculo teatral para um jornal bem conceituado, pressupõe a utilização de critérios racionais, aceitos pela crítica em geral e pelo grupo social ao qual se dirige.
Concluindo, podemos dizer que ao produzirmos um texto — oral ou escrito — este será mais ou menos eficiente, dependendo da clareza que tenhamos sobre as imagens que temos construídas sobre todos os elementos que constituem o contexto da situação comunicativa. Muitos dos problemas que podemos vir a ter quando produzimos textos, são decorrentes de imagens inadequadas ou não aceitas socialmente, e, ainda, de um desconhecimento das características dos gêneros que devemos utilizar. Se o conhecimento e as imagens sobre situações de comunicação e gêneros do cotidiano, não-formais, portanto, são construídas ao longo da vida, à medida que vamos participando dessas interações, o mesmo não acontece com relação tanto às situações de comunicação mais formais quanto no que se refere aos gêneros nelas utilizados. É na escola, com um ensino mais formal, que a construção desse conhecimento ocorre.
:: FONTE: In Oficina Cultura 4 – Momento 1; SEE/Fundação Vanzolini. PEC – Formação Universitária; 2001.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009












Leilão de Jardim
Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é o meu leilão.)
Cecília Meireles
Projeto Primavera
JUSTIFICATIVA: Vivenciar a alegria da estação com a presença multicolorida das flores, levando a criança a contemplar as suas maravilhas e o bem-estar que a convivência da natureza proporciona.
OBJETIVOS:
Trabalhar a percepção tátil, a coordenação motora fina e grossa, as linhas, as cores, os aromas, as medidas, os numerais, formas, texturas e as conseqüências.
Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, assim como as formas de vida e sua sobrevivência.
Observar o meio natural (Fotossíntese), desenvolvendo a curiosidade e a prática investigativa de cada criança.
CONTEÚDO:
Atividades orais e escritas;
Plantio de diferentes mudas;
Floreira;
Jogos: Quebra Cabeça, Jogo da Memória, Dominó e Bingo de Flores;
Brincadeiras;
Músicas e Danças;
Móbiles;
Culinária (apresentação de chá);
Pinturas, Dobraduras e Recortes;
Matérias recicláveis (sucatas);
Histórias com fantoches;
Confecção de livros;
Técnicas de pintura;
Máscaras de flores trabalhadas;
Argila;
Massinha de modelar;
Confecção de esculturas em flores;
Painéis;
Parlendas; Contos; Adivinhas; Trava-língua; Poemas; Rimas;
Exposição de telas – Juscelino Soares (Girassol);
Passeio à floricultura – Rosa de Sharon.
MATERIAS UTILIZADOS:
Papéis (sulfite, cartolina, color set, jornal, bubina, crepom, laminado).
Palitos de churrasco; Garfinhos de madeira.
Sucatas (garrafa pet de diferentes cores e tamanhos; tampinhas de plásticos).
Tesoura com ponta arredondada, cola branca e colorida, lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, régua, gliter.
Agulha de costura, fio de náilon, barbante, fita adesiva transparente, botão, pincel, E.V.A. tela.
Sementes e mudas.
CULMINÂNCIA: Exposição da mini floricultura (natural e artificial), degustação de chá.
AVALIAÇÃO: Avaliação continua; Coletivo: plantações e passeio; Grupos: (meninos/meninas), atividades desenvolvidas em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA:
- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - Ministério da Educação e Deporto. Brasília, 1998.
- Revista Nova Escola – Setembro 2006.
- Revista: Guia Pratico para Professoras da Educação Infantil.
- Projetos Escolares – Educação Infantil.
- Com a voz da Eliana tem a música Primavera e também um pout-pourri das canções a Cigarra e a Formiga, As Estações, e Lá vem o Sol. ( Algumas crianças podem estar vestidas com asas de borboletas confeccionadas por elas próprias e outras com flores )
- No CD Arca de Noé tem uma linda canção denominada Girassol cantada pela Jane Duboc - também é uma opção. ( Uma coreografia com os alunos vestidos de girassol )
- A montagem de um painel da seguinte maneira: cada dia um elemento da natureza: flor, uma arara, uma borboleta e assim sucessivamente... todos os alunos executam o trabalho artistico e cada dia um irá para o painel. Se for possível, associar uma música a cada elemento que for exposto. Importante que haja a participação de todos os alunos.
- Lembrancinha: Um copinho de gelatina ou de refrigerante recheado de jujubas com uma plaquinha em forma de flor desejando feliz primavera - é simpático e as crianças amam.
- Plantar sementes de flores na escola e dar de lembrança um vasinho pequeno com um saquinho de terra e flores para as criancas montarem como pais em casa também.
- Para os maiores: O dia que marca o início da primavera é muito especial. A duração do dia, parte clara, e da noite é a mesma. A partir dai as noites serão cada vez menores e o clima se torna mais quente. Observar pode ser uma atividade interessante.
JUSTIFICATIVA: Vivenciar a alegria da estação com a presença multicolorida das flores, levando a criança a contemplar as suas maravilhas e o bem-estar que a convivência da natureza proporciona.
OBJETIVOS:
Trabalhar a percepção tátil, a coordenação motora fina e grossa, as linhas, as cores, os aromas, as medidas, os numerais, formas, texturas e as conseqüências.
Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, assim como as formas de vida e sua sobrevivência.
Observar o meio natural (Fotossíntese), desenvolvendo a curiosidade e a prática investigativa de cada criança.
CONTEÚDO:
Atividades orais e escritas;
Plantio de diferentes mudas;
Floreira;
Jogos: Quebra Cabeça, Jogo da Memória, Dominó e Bingo de Flores;
Brincadeiras;
Músicas e Danças;
Móbiles;
Culinária (apresentação de chá);
Pinturas, Dobraduras e Recortes;
Matérias recicláveis (sucatas);
Histórias com fantoches;
Confecção de livros;
Técnicas de pintura;
Máscaras de flores trabalhadas;
Argila;
Massinha de modelar;
Confecção de esculturas em flores;
Painéis;
Parlendas; Contos; Adivinhas; Trava-língua; Poemas; Rimas;
Exposição de telas – Juscelino Soares (Girassol);
Passeio à floricultura – Rosa de Sharon.
MATERIAS UTILIZADOS:
Papéis (sulfite, cartolina, color set, jornal, bubina, crepom, laminado).
Palitos de churrasco; Garfinhos de madeira.
Sucatas (garrafa pet de diferentes cores e tamanhos; tampinhas de plásticos).
Tesoura com ponta arredondada, cola branca e colorida, lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, régua, gliter.
Agulha de costura, fio de náilon, barbante, fita adesiva transparente, botão, pincel, E.V.A. tela.
Sementes e mudas.
CULMINÂNCIA: Exposição da mini floricultura (natural e artificial), degustação de chá.
AVALIAÇÃO: Avaliação continua; Coletivo: plantações e passeio; Grupos: (meninos/meninas), atividades desenvolvidas em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA:
- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - Ministério da Educação e Deporto. Brasília, 1998.
- Revista Nova Escola – Setembro 2006.
- Revista: Guia Pratico para Professoras da Educação Infantil.
- Projetos Escolares – Educação Infantil.
- Com a voz da Eliana tem a música Primavera e também um pout-pourri das canções a Cigarra e a Formiga, As Estações, e Lá vem o Sol. ( Algumas crianças podem estar vestidas com asas de borboletas confeccionadas por elas próprias e outras com flores )
- No CD Arca de Noé tem uma linda canção denominada Girassol cantada pela Jane Duboc - também é uma opção. ( Uma coreografia com os alunos vestidos de girassol )
- A montagem de um painel da seguinte maneira: cada dia um elemento da natureza: flor, uma arara, uma borboleta e assim sucessivamente... todos os alunos executam o trabalho artistico e cada dia um irá para o painel. Se for possível, associar uma música a cada elemento que for exposto. Importante que haja a participação de todos os alunos.
- Lembrancinha: Um copinho de gelatina ou de refrigerante recheado de jujubas com uma plaquinha em forma de flor desejando feliz primavera - é simpático e as crianças amam.
- Plantar sementes de flores na escola e dar de lembrança um vasinho pequeno com um saquinho de terra e flores para as criancas montarem como pais em casa também.
- Para os maiores: O dia que marca o início da primavera é muito especial. A duração do dia, parte clara, e da noite é a mesma. A partir dai as noites serão cada vez menores e o clima se torna mais quente. Observar pode ser uma atividade interessante.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
GESTAR II - CACHOEIRAS DE MACACU / RJ
Professora Formadora: Maily Anne C. Torres Fraga
UNIDADE 15- “ Mergulho no texto”
Seção 1: Por que e para que perguntar.
Seção 2: Como chegar à estrutura do texto?
Seção 3: Quando queremos aprender.
OBJETIVOS:
1- Conhecer as várias funções e formas das perguntas, na ajuda à leitura do aluno;
2- Utilizar procedimentos que levem à determinação da estrutura do texto.
3- Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para aprender.
OBSERVAÇÕES: “A leitura nem sempre é um prazer, ou uma viagem, ou mágica. A leitura implica esforço, aprendizagem nem sempre muito fácil, disposição. Afinal, ler e escrever são experiências conquistadas pelo trabalho, que pode, sim ser compensador e tornar-se prazer, alegria, viagem (...) como querem os anúncios sedutores.
A leitura é sempre um meio. Lemos sempre para alguma coisa: para saber mais, para nos alegrar, ela é sempre uma forma de nos entendermos e de nos situarmos no mundo do universo familiar ao mais amplo”.
PASSOS PARA UMA BOA LEITURA:
1-Ajudar o aluno a interrogar-se;
Tipos de perguntas:
a- Perguntas claras e diretamente apresentadas no texto;
b- Perguntas que propiciem inferências;
c- Perguntas que pedem do leitor uma resposta pessoal, baseada em seus valores.
d- Perguntas que dizem respeito ao gosto pessoal, preferências e aversões. Obs: “gosto” é diferente de “ideologia”
e- Perguntas que levam o leitor a relacionar o texto a outros textos.
“As perguntas deverão estar de acordo com o conhecimento de mundo do aluno”.
2-Estabelecendo a estrutura do texto lido:
a- Deve-se depreender o texto para se chegar a uma compreensão global.
b- Criar frases que sintetizem a idéia do parágrafo;
c- Observar os elementos que estabelecem o encaminhamento do pensamento do autor: Assim, desse modo, por isso no entanto, etc.
d- Reestruturar as frases do texto com uma lógica;
e- Reconhecer dados impertinentes, que não são tão incomuns;
f- Retirar o título.
3-Ler para aprender:
1- 1ª leitura;
2- Leitura compreensiva ( anotando, usando o dicionário);
3- Sublinhar idéias . Obs: Não sublinhar exemplos, repetições, etc.
4- Marcar os termos de relação entre as idéias;
5- Retirar as marcas para o que já se compreendeu;
6- Indicar a idéia central de cada parte do texto.
7- Fazer um resumo.
UNIDADE 16 – A PRODUÇÃO TEXTUAL- CRENÇAS, TEORIAS E FAZERES.
Seção 1 - Escrita, crenças e teorias.
Seção 2 - O ensino da escrita como prática comunicativa.
Seção 3 - A escrita e seu desenvolvimento comunicativo.
OBJETIVOS:
1- Identificar crenças e teorias que subjazem às práticas de ensino da escrita;
2- Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo;
3- Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita.
HIPÓTESES QUE INFLUENCIAM A PEDAGOGIA DA ESCRITA:
1- A escrita é uma transcrição da fala;
2- Só se escreve utilizando a norma padrão;
3- Todo bom leitor é um escritor;
4- Na escola escreve-se para produzir textos narrativos, descritivos e dissertativos.
5- Para se escrever bem é preciso ter dom.
OBSERVAÇÕES:
Ø Para desenvolver a escrita precisamos ensiná-la e praticá-la;
Ø Leitura e escrita estão interligadas;
Ø Com o desenvolvimento da sociedade, novas necessidades comunicativas surgiram e os alunos têm que ser expostos a diferentes gêneros durante seu aprendizado;
Ø Na escola, os alunos também praticam gêneros para comunicação imediata e para o cumprimento de tarefas do dia a dia, relacionadas à escrita não ficcional;
Ø A escrita é compreendida como uma linguagem em si que está relacionada, intrinsecamente, às práticas orais e de leitura. Passa a ser vista com uma transcrição da fala apenas nos primeiros momentos do seu aprendizado e desenvolvimento e em algumas outras situações.
Ø Tanto os aspectos de ensino-aprendizagem da escrita como o aspecto da organização das atividades devem considerar o desenvolvimento da escrita como atividade comunicativa;
Ø O ensino da escrita está diretamente relacionado com as situações sociocomunicativas.
DIMENSÕES DA SITUAÇÃO SOCIOCOMUNICATIVA COMO PARÂMETROS PARA O PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DE ESCRITA:
Ø Consciência da audiência;
Ø Relevância do conteúdo;
Ø Seqüência da informação;
Ø Nível de formalidade;
Ø Função da comunicação
Ø Convenção (formato do documento).
“A leitura é uma prática necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento da escrita: Aprende-se a escrever, escrevendo”.
Professora Formadora: Maily Anne C. Torres Fraga
UNIDADE 15- “ Mergulho no texto”
Seção 1: Por que e para que perguntar.
Seção 2: Como chegar à estrutura do texto?
Seção 3: Quando queremos aprender.
OBJETIVOS:
1- Conhecer as várias funções e formas das perguntas, na ajuda à leitura do aluno;
2- Utilizar procedimentos que levem à determinação da estrutura do texto.
3- Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para aprender.
OBSERVAÇÕES: “A leitura nem sempre é um prazer, ou uma viagem, ou mágica. A leitura implica esforço, aprendizagem nem sempre muito fácil, disposição. Afinal, ler e escrever são experiências conquistadas pelo trabalho, que pode, sim ser compensador e tornar-se prazer, alegria, viagem (...) como querem os anúncios sedutores.
A leitura é sempre um meio. Lemos sempre para alguma coisa: para saber mais, para nos alegrar, ela é sempre uma forma de nos entendermos e de nos situarmos no mundo do universo familiar ao mais amplo”.
PASSOS PARA UMA BOA LEITURA:
1-Ajudar o aluno a interrogar-se;
Tipos de perguntas:
a- Perguntas claras e diretamente apresentadas no texto;
b- Perguntas que propiciem inferências;
c- Perguntas que pedem do leitor uma resposta pessoal, baseada em seus valores.
d- Perguntas que dizem respeito ao gosto pessoal, preferências e aversões. Obs: “gosto” é diferente de “ideologia”
e- Perguntas que levam o leitor a relacionar o texto a outros textos.
“As perguntas deverão estar de acordo com o conhecimento de mundo do aluno”.
2-Estabelecendo a estrutura do texto lido:
a- Deve-se depreender o texto para se chegar a uma compreensão global.
b- Criar frases que sintetizem a idéia do parágrafo;
c- Observar os elementos que estabelecem o encaminhamento do pensamento do autor: Assim, desse modo, por isso no entanto, etc.
d- Reestruturar as frases do texto com uma lógica;
e- Reconhecer dados impertinentes, que não são tão incomuns;
f- Retirar o título.
3-Ler para aprender:
1- 1ª leitura;
2- Leitura compreensiva ( anotando, usando o dicionário);
3- Sublinhar idéias . Obs: Não sublinhar exemplos, repetições, etc.
4- Marcar os termos de relação entre as idéias;
5- Retirar as marcas para o que já se compreendeu;
6- Indicar a idéia central de cada parte do texto.
7- Fazer um resumo.
UNIDADE 16 – A PRODUÇÃO TEXTUAL- CRENÇAS, TEORIAS E FAZERES.
Seção 1 - Escrita, crenças e teorias.
Seção 2 - O ensino da escrita como prática comunicativa.
Seção 3 - A escrita e seu desenvolvimento comunicativo.
OBJETIVOS:
1- Identificar crenças e teorias que subjazem às práticas de ensino da escrita;
2- Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo;
3- Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita.
HIPÓTESES QUE INFLUENCIAM A PEDAGOGIA DA ESCRITA:
1- A escrita é uma transcrição da fala;
2- Só se escreve utilizando a norma padrão;
3- Todo bom leitor é um escritor;
4- Na escola escreve-se para produzir textos narrativos, descritivos e dissertativos.
5- Para se escrever bem é preciso ter dom.
OBSERVAÇÕES:
Ø Para desenvolver a escrita precisamos ensiná-la e praticá-la;
Ø Leitura e escrita estão interligadas;
Ø Com o desenvolvimento da sociedade, novas necessidades comunicativas surgiram e os alunos têm que ser expostos a diferentes gêneros durante seu aprendizado;
Ø Na escola, os alunos também praticam gêneros para comunicação imediata e para o cumprimento de tarefas do dia a dia, relacionadas à escrita não ficcional;
Ø A escrita é compreendida como uma linguagem em si que está relacionada, intrinsecamente, às práticas orais e de leitura. Passa a ser vista com uma transcrição da fala apenas nos primeiros momentos do seu aprendizado e desenvolvimento e em algumas outras situações.
Ø Tanto os aspectos de ensino-aprendizagem da escrita como o aspecto da organização das atividades devem considerar o desenvolvimento da escrita como atividade comunicativa;
Ø O ensino da escrita está diretamente relacionado com as situações sociocomunicativas.
DIMENSÕES DA SITUAÇÃO SOCIOCOMUNICATIVA COMO PARÂMETROS PARA O PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DE ESCRITA:
Ø Consciência da audiência;
Ø Relevância do conteúdo;
Ø Seqüência da informação;
Ø Nível de formalidade;
Ø Função da comunicação
Ø Convenção (formato do documento).
“A leitura é uma prática necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento da escrita: Aprende-se a escrever, escrevendo”.
TP4 - UNIDADE 13
LEITURA, ESCRITA e CULTURA
Surgimento da escrita
Importante:
A escrita passou a desempenhar funções diferentes da oralidade e transformou a forma de nos comunicarmos e aprendermos em três instâncias básicas:
*Ampliou a potencialidade de nossa memória;
*Possibilitou a comunicação a distância;
*Tornou-se um instrumento de poder.
Seção 1: O letramento;
Seção 2: Letramento e diversidade cultural;
Seção 3: Conhecimento prévio e a atividade de leitura e escrita.
Objetivos:
1- Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
2- Relacionar o letramento com as práticas de cultura local.
3- Produzir atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional.
OBSERVAÇÕES :
“O aprendizado e o desenvolvimento da leitura e da escrita ocorrem parte no cotidiano, no nosso dia-a-dia, e parte por meio de atividades sistemáticas na escola, com a utilização de reflexões sobre as práticas de nossa cultura e de outras culturas.”
“Quando tratamos da escrita a partir de perspectiva do letramento, temos que considerar o papel / a função que exerce na comunidade. As formas em que se apresenta em nossa cidade, os gêneros textuais que são preferidos pela comunidade e como podemos fazer da cultura local, das tradições, ferramentas para serem utilizadas como base para construção do conhecimento escrito, isto é, para a construção de diferentes experiências escritas de situações sociocomunicativas diversas em sala de aula (...).”
“(...) O processo de letramento é constituído por prática e eventos relacionados ao uso, a função e impacto da escrita na sociedade (...).”
TP4 - UNIDADE 14
O PROCESSO DA LEITURA
Seção 1: Onde está o significado do texto?
Seção 2: Os objetivos da leitura: Expectativas e escolhas de textos.
Seção 3: Conhecimentos prévios interferem na produção de significado do texto?
Objetivos:
1- Reconhecer texto e leitor como criadores de significados;
2- Relacionar objetivos com diferentes textos e significados de leitura;
3- Conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio da leitura.
IMPORTANTE:
“A compreensão da leitura como produção de significado implica determinadas posições e procedimentos (...). Devemos ter em mente que a compreensão do texto é uma construção do leitor, a partir de sua história, mas tendo obrigatoriamente por base as marcas desse texto, que nunca é completamente fechado a interpretações.
Exemplo de como trabalhsr o letramento
LEITURA, ESCRITA e CULTURA
Surgimento da escrita
Importante:
A escrita passou a desempenhar funções diferentes da oralidade e transformou a forma de nos comunicarmos e aprendermos em três instâncias básicas:
*Ampliou a potencialidade de nossa memória;
*Possibilitou a comunicação a distância;
*Tornou-se um instrumento de poder.
Seção 1: O letramento;
Seção 2: Letramento e diversidade cultural;
Seção 3: Conhecimento prévio e a atividade de leitura e escrita.
Objetivos:
1- Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
2- Relacionar o letramento com as práticas de cultura local.
3- Produzir atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional.
OBSERVAÇÕES :
“O aprendizado e o desenvolvimento da leitura e da escrita ocorrem parte no cotidiano, no nosso dia-a-dia, e parte por meio de atividades sistemáticas na escola, com a utilização de reflexões sobre as práticas de nossa cultura e de outras culturas.”
“Quando tratamos da escrita a partir de perspectiva do letramento, temos que considerar o papel / a função que exerce na comunidade. As formas em que se apresenta em nossa cidade, os gêneros textuais que são preferidos pela comunidade e como podemos fazer da cultura local, das tradições, ferramentas para serem utilizadas como base para construção do conhecimento escrito, isto é, para a construção de diferentes experiências escritas de situações sociocomunicativas diversas em sala de aula (...).”
“(...) O processo de letramento é constituído por prática e eventos relacionados ao uso, a função e impacto da escrita na sociedade (...).”
TP4 - UNIDADE 14
O PROCESSO DA LEITURA
Seção 1: Onde está o significado do texto?
Seção 2: Os objetivos da leitura: Expectativas e escolhas de textos.
Seção 3: Conhecimentos prévios interferem na produção de significado do texto?
Objetivos:
1- Reconhecer texto e leitor como criadores de significados;
2- Relacionar objetivos com diferentes textos e significados de leitura;
3- Conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio da leitura.
IMPORTANTE:
“A compreensão da leitura como produção de significado implica determinadas posições e procedimentos (...). Devemos ter em mente que a compreensão do texto é uma construção do leitor, a partir de sua história, mas tendo obrigatoriamente por base as marcas desse texto, que nunca é completamente fechado a interpretações.
Exemplo de como trabalhsr o letramento
AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA OFICINA 8 - TP 4 PARTIRAM DOS SEGUINTES OBJETIVOS
As atividades de LEITURA visam desenvolver as capacidades de:
- esquematizar o texto;
- reorganizar (buscando a coerência) o texto;
- identificar incoerências no texto lido;
- dar títulos (buscando a unidade temática) a partes do texto;
- identificar as ideias principais do texto.
OBSERVAÇÃO: os aspectos listados acima servirão como referências para a autoavaliação no final da atividade.
As atividade de PRODUÇÃO visam desenvolver as capacidades de:
- ler para produzir;
- fazer inferências sobre as dimensões sociocomunicativas do texto lido como referência ao texto que será produzido;
- planejar levando em consideração a proposta apresentada pela professora, as dimensões sociocomunicativas do texto lido e do que será produzido;
- produzir texto buscando garantir:
1. As características do gênero proposto;
2. A coerência e coesão textual;
3. Os aspectos ortográficos adequados ao texto que está sendo produzido;
4. A pontuação adequada;
5. A acentuação gráfica;
6. O atendimento à proposta de produção;
7. A paragrafação adequada ao gênero (organização textual);
8. As concordâncias verbal e nominal;
9. Os recursos lingüísticos e expressivos próprios do gênero (linguagem verbal e não verbal, disposição das palavras, imagens, tipos de letras, etc.)
OBSERVAÇÃO: os aspectos listados acima servirão como referências para a revisão do texto produzido e a autoavaliação ao final da atividade.
GRUPO 1 ou ATIVIDADE 1– construir o ESQUEMA do fascículo no qual o texto está inserido.
Páginas 17 a 48.
Possível Esquema
CURRÍCULO, CONHECIMENTO E CULTURA
Breve Introdução
4.1- A necessidade de uma nova postura;
4.2- O currículo com um espaço em que se reescreve o conhecimento escolar;
4.3- O currículo como um espaço em que se explicita a ancoragem social dos conteúdos;
4.4- O currículo como espaço de reconhecimento de nossas identidades culturais;
4.5- O currículo como espaço de questionamento de nossas representações sobre os outros;
4.6- O currículo como espaço de crítica cultural;
4.7- O currículo como um espaço de desenvolvimento de pesquisas.
Referências bibliográficas (duas páginas e meia)
Sugestões de filmes
Sugestões de leituras
GRUPO 2 OU ATIVIDADE 2– reorganizar o TEXTO recuperando a coerência textual.
A necessidade de uma nova postura
Texto original
A necessidade de uma nova postura
Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
GRUPO 3 OU ATIVIDADE 3 – Identificar as INCOERÊNCIAS do texto
A necessidade de uma nova postura – para sempre
Elaborar currículos culturalmente orientados por psicanalistas demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas do passado. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos e iguais, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove com os pacientes.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada, em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso em primeiro lugar buscamos sensibilizar, que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Expressões impertinentes
1. para sempre
2. por psicanalistas
3. do passado
4. e iguais
5. com os pacientes
6. em primeiro lugar buscamos sensibilizar
GRUPO 4 OU ATIVIDADE 4 – dar TÍTULOS a partes do texto (buscando a unidade temática)
_______________________________________________
Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas.
______________________________________________________________
O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
_______________________________________________________________
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Agora leia o texto como um todo e deem um título geral.
_________________________________________________________________
GRUPO 5 OU ATIVIDADE 5 – identificar as idéias principais do texto elaborando um RESUMO.
A necessidade de uma nova postura
Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Em casos como esse, pode ser útil, em um primeiro momento, buscarmos sensibilizar o corpo docente para a pluralidade e a diversidade. Como fazê-lo? Que estratégias empregar nessa tarefa, para que se possa ter a maior adesão possível dos que ainda não perceberam a importância de tais aspectos?
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PROPOSTA DE PRODUÇÃO
Escolham uma das profissões mostradas nas imagens anteriores que achem legal e escrevam uma carta a um profissional explicando que:
Querem saber mais sobre a profissão;
Por que querem saber;
O que acham legal nessa profissão;
O que se faz durante um dia de trabalho;
Como precisa se preparar.
PLANEJAMENTO
CONSCIÊNCIA DA AUDIÊNCIA (Interlocutores)
LEITOR: distante. Trabalhador de uma determinada profissão almejada.
AUTOR: alguém (adolescente) interessado na profissão desse profissional.
RELEVÂNCIA DO CONTEÚDO (assunto)
Solicitação de informações.
SEQUÊNCIA DA INFORMAÇÃO: (organização do texto)
Local/data, destinatário, saudação, solicitação das informações (corpo do texto), despedida, remetente.
NÍVEL DE FORMALIDADE (linguagem)
Formal.
FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO (finalidade/intenção)
Referencial, solicitando informações.
CONVENÇÃO / FORMATO DO DOCUMENTO (gênero/portador)
Epistolar (carta) / papel comum (folha de caderno)
Presidente Médici - RO, 25 de junho de 2009.
Senhor Adriano
Estou cursando o ensino médio e chegou o momento de escolher uma profissão a seguir e por ser um grande admirador de sua profissão e já ter lido e assistido reportagens sobre o senhor, resolvi lhe escrever, pois desejo ser cientista. Para isto, gostaria de saber mais sobre esta profissão.
O que um cientista faz? Quais os campos de atuação? Sei que vocês fazem muitas descobertas e é isso o que acho legal, e também a possibilidade de fazer algo grandioso pela humanidade. Porém, sei que a profissão exige muito trabalho e estudo, dedicação e pesquisa, então gostaria que o senhor me dissesse como é o seu dia de trabalho para que eu saiba o que fazer.
Quero saber também quais os cursos preciso fazer para me tornar um cientista. Sei que o senhor é muito ocupado, mas sei que sanará minhas dúvidas.
Certo de contar com seu apoio aguardo ancioso sua resposta.
Atenciosamente
João Pedro, aluno do 2º ano do Ensino Médio da Escola Presidente Médici.
PROFESSORAS: Josiane e Claudenice
PROPOSTA DE PRODUÇÃO
Produzam um texto publicitário utilizando as figuras apresentadas anteriormente e se baseando no planejamento seguinte.
PLANEJAMENTO
1. CONSCIÊNCIA DA AUDIÊNCIA (Interlocutores)
LEITOR: distante. Empresários de diversos ramos.
AUTOR: publicitário a serviço de uma Fundação Estadunidense que trabalha com crianças que vivem em bairros de periferia.
2. RELEVÂNCIA DO CONTEÚDO (assunto)
Informações voltadas, sobretudo, para os empresários virem a ser parceiros nesse trabalho com essas crianças.
3. SEQUÊNCIA DA INFORMAÇÃO: (organização do texto)
Chamada, apresentação, slogan, logotipo.
4. NÍVEL DE FORMALIDADE (linguagem)
Depende da estratégia a ser utilizada, mas pode ser a formal, embora com um certo tom de leveza para a sensibilização dos leitores.
5. FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO (finalidade/intenção)
Persuadir, sensibilizar, convencer.
6. CONVENÇÃO / FORMATO DO DOCUMENTO (gênero/portador)
Anúncio / revistas.
IMPORTANTE: não se esqueçam de olhar o objetivo dessa atividade observando as capacidades esperadas de vocês.
LEMBREM-SE:
O texto publicitário é criado com o objetivo de convencer, induzir o leitor, o telespectador ou o ouvinte ao consumo de um produto, serviço, ou sensibilizá-lo para determinada ação;
Podemos resumir a comunicação persuasiva da propaganda por meio da seguinte fórmula:
ATENÇÃO + INTERESSE + DESEJO + AÇÃO
Para atrair a atenção, o produtor do texto pode apelar ao HUMOR, À CURIOSIDADE, À REPETIÇÃO, a temas da ATUALIDADE, a PESSOAS BEM CONHECIDAS do público em geral, à INTENSIDADE, ao CONTRASTE, à QUEBRA DE EXPECTATIVAS, enfim, a elementos do mundo pessoal e afetivo do destinatário da propaganda. São as ESTRATÉGIAS PUBLICITÁRIAS.
Com a finalidade de despertar o interesse, deve motivar o destinatário, qualificando muito bem o serviço, o produto, a ideia que quer “vender”.
As atividades de LEITURA visam desenvolver as capacidades de:
- esquematizar o texto;
- reorganizar (buscando a coerência) o texto;
- identificar incoerências no texto lido;
- dar títulos (buscando a unidade temática) a partes do texto;
- identificar as ideias principais do texto.
OBSERVAÇÃO: os aspectos listados acima servirão como referências para a autoavaliação no final da atividade.
As atividade de PRODUÇÃO visam desenvolver as capacidades de:
- ler para produzir;
- fazer inferências sobre as dimensões sociocomunicativas do texto lido como referência ao texto que será produzido;
- planejar levando em consideração a proposta apresentada pela professora, as dimensões sociocomunicativas do texto lido e do que será produzido;
- produzir texto buscando garantir:
1. As características do gênero proposto;
2. A coerência e coesão textual;
3. Os aspectos ortográficos adequados ao texto que está sendo produzido;
4. A pontuação adequada;
5. A acentuação gráfica;
6. O atendimento à proposta de produção;
7. A paragrafação adequada ao gênero (organização textual);
8. As concordâncias verbal e nominal;
9. Os recursos lingüísticos e expressivos próprios do gênero (linguagem verbal e não verbal, disposição das palavras, imagens, tipos de letras, etc.)
OBSERVAÇÃO: os aspectos listados acima servirão como referências para a revisão do texto produzido e a autoavaliação ao final da atividade.
GRUPO 1 ou ATIVIDADE 1– construir o ESQUEMA do fascículo no qual o texto está inserido.
Páginas 17 a 48.
Possível Esquema
CURRÍCULO, CONHECIMENTO E CULTURA
Breve Introdução
4.1- A necessidade de uma nova postura;
4.2- O currículo com um espaço em que se reescreve o conhecimento escolar;
4.3- O currículo como um espaço em que se explicita a ancoragem social dos conteúdos;
4.4- O currículo como espaço de reconhecimento de nossas identidades culturais;
4.5- O currículo como espaço de questionamento de nossas representações sobre os outros;
4.6- O currículo como espaço de crítica cultural;
4.7- O currículo como um espaço de desenvolvimento de pesquisas.
Referências bibliográficas (duas páginas e meia)
Sugestões de filmes
Sugestões de leituras
GRUPO 2 OU ATIVIDADE 2– reorganizar o TEXTO recuperando a coerência textual.
A necessidade de uma nova postura
Texto original
A necessidade de uma nova postura
Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
GRUPO 3 OU ATIVIDADE 3 – Identificar as INCOERÊNCIAS do texto
A necessidade de uma nova postura – para sempre
Elaborar currículos culturalmente orientados por psicanalistas demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas do passado. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos e iguais, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove com os pacientes.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada, em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso em primeiro lugar buscamos sensibilizar, que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Expressões impertinentes
1. para sempre
2. por psicanalistas
3. do passado
4. e iguais
5. com os pacientes
6. em primeiro lugar buscamos sensibilizar
GRUPO 4 OU ATIVIDADE 4 – dar TÍTULOS a partes do texto (buscando a unidade temática)
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Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas.
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O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
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O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Agora leia o texto como um todo e deem um título geral.
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GRUPO 5 OU ATIVIDADE 5 – identificar as idéias principais do texto elaborando um RESUMO.
A necessidade de uma nova postura
Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Em casos como esse, pode ser útil, em um primeiro momento, buscarmos sensibilizar o corpo docente para a pluralidade e a diversidade. Como fazê-lo? Que estratégias empregar nessa tarefa, para que se possa ter a maior adesão possível dos que ainda não perceberam a importância de tais aspectos?
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PROPOSTA DE PRODUÇÃO
Escolham uma das profissões mostradas nas imagens anteriores que achem legal e escrevam uma carta a um profissional explicando que:
Querem saber mais sobre a profissão;
Por que querem saber;
O que acham legal nessa profissão;
O que se faz durante um dia de trabalho;
Como precisa se preparar.
PLANEJAMENTO
CONSCIÊNCIA DA AUDIÊNCIA (Interlocutores)
LEITOR: distante. Trabalhador de uma determinada profissão almejada.
AUTOR: alguém (adolescente) interessado na profissão desse profissional.
RELEVÂNCIA DO CONTEÚDO (assunto)
Solicitação de informações.
SEQUÊNCIA DA INFORMAÇÃO: (organização do texto)
Local/data, destinatário, saudação, solicitação das informações (corpo do texto), despedida, remetente.
NÍVEL DE FORMALIDADE (linguagem)
Formal.
FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO (finalidade/intenção)
Referencial, solicitando informações.
CONVENÇÃO / FORMATO DO DOCUMENTO (gênero/portador)
Epistolar (carta) / papel comum (folha de caderno)
Presidente Médici - RO, 25 de junho de 2009.
Senhor Adriano
Estou cursando o ensino médio e chegou o momento de escolher uma profissão a seguir e por ser um grande admirador de sua profissão e já ter lido e assistido reportagens sobre o senhor, resolvi lhe escrever, pois desejo ser cientista. Para isto, gostaria de saber mais sobre esta profissão.
O que um cientista faz? Quais os campos de atuação? Sei que vocês fazem muitas descobertas e é isso o que acho legal, e também a possibilidade de fazer algo grandioso pela humanidade. Porém, sei que a profissão exige muito trabalho e estudo, dedicação e pesquisa, então gostaria que o senhor me dissesse como é o seu dia de trabalho para que eu saiba o que fazer.
Quero saber também quais os cursos preciso fazer para me tornar um cientista. Sei que o senhor é muito ocupado, mas sei que sanará minhas dúvidas.
Certo de contar com seu apoio aguardo ancioso sua resposta.
Atenciosamente
João Pedro, aluno do 2º ano do Ensino Médio da Escola Presidente Médici.
PROFESSORAS: Josiane e Claudenice
PROPOSTA DE PRODUÇÃO
Produzam um texto publicitário utilizando as figuras apresentadas anteriormente e se baseando no planejamento seguinte.
PLANEJAMENTO
1. CONSCIÊNCIA DA AUDIÊNCIA (Interlocutores)
LEITOR: distante. Empresários de diversos ramos.
AUTOR: publicitário a serviço de uma Fundação Estadunidense que trabalha com crianças que vivem em bairros de periferia.
2. RELEVÂNCIA DO CONTEÚDO (assunto)
Informações voltadas, sobretudo, para os empresários virem a ser parceiros nesse trabalho com essas crianças.
3. SEQUÊNCIA DA INFORMAÇÃO: (organização do texto)
Chamada, apresentação, slogan, logotipo.
4. NÍVEL DE FORMALIDADE (linguagem)
Depende da estratégia a ser utilizada, mas pode ser a formal, embora com um certo tom de leveza para a sensibilização dos leitores.
5. FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO (finalidade/intenção)
Persuadir, sensibilizar, convencer.
6. CONVENÇÃO / FORMATO DO DOCUMENTO (gênero/portador)
Anúncio / revistas.
IMPORTANTE: não se esqueçam de olhar o objetivo dessa atividade observando as capacidades esperadas de vocês.
LEMBREM-SE:
O texto publicitário é criado com o objetivo de convencer, induzir o leitor, o telespectador ou o ouvinte ao consumo de um produto, serviço, ou sensibilizá-lo para determinada ação;
Podemos resumir a comunicação persuasiva da propaganda por meio da seguinte fórmula:
ATENÇÃO + INTERESSE + DESEJO + AÇÃO
Para atrair a atenção, o produtor do texto pode apelar ao HUMOR, À CURIOSIDADE, À REPETIÇÃO, a temas da ATUALIDADE, a PESSOAS BEM CONHECIDAS do público em geral, à INTENSIDADE, ao CONTRASTE, à QUEBRA DE EXPECTATIVAS, enfim, a elementos do mundo pessoal e afetivo do destinatário da propaganda. São as ESTRATÉGIAS PUBLICITÁRIAS.
Com a finalidade de despertar o interesse, deve motivar o destinatário, qualificando muito bem o serviço, o produto, a ideia que quer “vender”.
A cigarra e as formigas – A formiga má
Já houve, entretanto, uma formiga má
que não soube compreender a cigarra
e com dureza a repeliu de sua porta.
Foi isso na Europa, em pleno inverno,
quando a neve recobria o mundo com
o seu cruel manto de gelo. A cigarra,
como de costume, havia cantado sem
parar o estio inteiro, e o inverno veio
encontrá-la desprovida de tudo, sem
casa onde abrigar-se, nem folhinhas que
comesse. Desesperada, bateu à porta
da formiga e implorou – emprestado,
notem! – uns miseráveis restos de comida.
Pagaria com juros altos aquela
comida de empréstimo, logo que o tempo
o permitisse. Mas a formiga era uma
usurária sem entranhas. Além disso, invejosa.
Como não soubesse cantar, tinha
ódio à cigarra por vê-la querida de
todos os seres. – Que fazia você durante
o bom tempo? – Eu... eu cantava!...
– Cantava? Pois dance agora, sua vagabunda!
– e fechou-lhe a porta no
nariz. Resultado: a cigarra ali morreu esticadinha; e quando voltou a primavera o mundo
apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente
daquela cigarra morta por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse,
quem daria pela falta dela?
Os artistas – poetas, pintores e músicos – são as cigarras da humanidade.
Atividade 9
a) Qual é a idéia de trabalho que está por trás da atitude da formiga má?
b) E por trás da formiga boa?
c) Na comparação entre os dois textos, considerando especialmente os subtítulos, você
seria capaz de dizer qual seria a concepção de trabalho de Monteiro Lobato?
d) Diga por que os dois textos mantêm o mesmo gênero textual, apesar das diferenças de
informações.
e) Diga por que esses textos são classificados como fábulas. Se necessário, pesquise
sobre o assunto.
Atividade 10
a) Escolha algum outro texto que tenha animais como personagens mas que você não
reconheça como fábula e justifique, intuitivamente, por que não se trata desse gênero.
Correção das atividades
Atividade 1
a)
1. Os homens estão colhendo e transportando laranjas.
2. Um homem está trabalhando no computador.
3. Algumas crianças estão desempenhando alguma atividade escolar.
4. Os jogadores de futebol estão disputando a bola.
5. Uma companhia de balé prepara-se para dançar.
b) Resposta pessoal que refletirá a concepção de trabalho do professor.
Atividade 2
a) Resposta pessoal, mas a tendência é considerar o esforço e a remuneração como
critério para trabalho.
b) Resposta pessoal, mas a tendência é considerar lazer o que se faz por escolha própria
ou por prazer, sem receber remuneração.
c) Resposta pessoal, mas a valorização costuma ter relação com escolaridade.
d) Resposta pessoal, mas a desvalorização costuma estar mais ligada a trabalho braçal,
com baixa exigência de escolaridade.
e) Geralmente os trabalhos de prestígio estarão associados à cultura escrita, enquanto os
trabalhos braçais são mais freqüentemente dissociados da escrita.
Atividade 3
a) Trata-se de uma receita culinária porque ensina como se deve fazer um prato de
espaguete.
b) É um anúncio publicitário, ou propaganda, porque divulga o trabalho do Greenpeace
ao mesmo tempo que procura convencer o leitor a se associar a eles.
c) Não. A pergunta busca provocar reflexão. A resposta esperada é uma tomada de
posição do leitor contra a devastação das florestas.
d) Porque em 2 a imagem é meramente ilustrativa. Em 3 é parte da informação, do
sentido do texto.
e) As palavras e estruturas lingüísticas são diferentes, mas a maneira de organizar a
informação no texto é semelhante quando os textos pertencem ao mesmo gênero.
Atividade 4
a) Resposta pessoal, mas como professor(a), certamente serão vários tipos de trabalho.
b) Resposta pessoal, mas a variação depende da finalidade do texto.
c) As formas de comunicação, tanto orais quanto escritas, variam de acordo com o
propósito da comunicação e as relações sociais entre os interlocutores. Por isso não
podem ser iguais.
d) Resposta pessoal e variada.
e) Resposta pessoal, dependendo dos textos escolhidos.
Atividade 5
a) Fernando entendeu que a duração da festa seria de quinze anos, não que seria uma
comemoração de décimo quinto aniversário.
b) Porque sabemos que a possibilidade de uma festa durar quinze anos é remota: nossa
experiência de mundo nos diz que Fernando entendeu mal o convite.
Atividade 6
a) Resposta pessoal, mas informal.
Sugestão: Oi, Zeca, você poderia me emprestar o livro que tem a biografia de Carlos
Drummond de Andrade? Vou utilizar na semana que vem. Grata, Marilene.
b) Resposta pessoal, mas certamente haverá a entonação de pedido ou gentileza recobrindo
as frases orais e gestos acompanhando a fala. Na escrita, a gentileza, com pouca formalidade,
será explicitada em palavras.
c) A estrutura de requerimento é, grosso modo, a seguinte:
d) Algumas diferenças têm a ver com formalidade/informalidade da linguagem; padrão
fixo do requerimento vs. padrão flexível do bilhete; endereçamento pessoal no bilhete e
impessoal no requerimento; objetividade e ausência de expressões personalizadas no
requerimento, etc.
c) Porque as finalidades dos textos e os papéis sociais dos interlocutores são diferentes.
Atividade 7
a) Ao verbete de dicionário, porque este é o papel do dicionário.
b) Citar um provérbio ou máxima é mais adequado ao conselho.
c) Compõem um verbete: a origem da palavra; a classificação morfológica; as diferentes
acepções, incluindo exemplos, e , às vezes, incluindo sinônimos.
d) Resposta parcialmente pessoal. Mas, em geral, a finalidade do verbete é responder a
dúvidas, ou desconhecimento, sobre uma palavra ou expressão. O leitor vai ali buscar
soluções rápidas e objetivas, por isso a formatação sucinta. O texto não pode ser prolixo
porque precisa atender rapidamente às necessidades do leitor.
Atividade 8
a) Porque a receita 1 é, de fato, uma receita com finalidade de ensinar a preparar um
prato na cozinha; a receita 2 é uma brincadeira, uma ironia, uma paródia, uma anedota.
b) A estrutura textual é a mesma apenas no tema; nas informações há diferença.
c) Com o objetivo de ridicularizar uma situação de fundo político; de fazer uma piada
sobre fatos político-sociais.
d) Porque é inesperada e porque trata como coisas seres humanos e situações sociais:
“coisifica” comportamentos que merecem crítica.
Atividade 9
a) Para a formiga má, trabalho é apenas o que produz resultados imediatos; é uma
obrigação social, uma ocupação, ofício, profissão; não representa uma aplicação das
forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim, nem é uma atividade
coordenada de caráter intelectual.
b) Para a formiga boa, valem as duas últimas acepções do verbete e da resposta acima:
trabalho não é necessariamente profissão.
c) Por chamar de “formiga boa” aquela que considera trabalho no sentido mais amplo,
como coordenação de atividades intelectuais (e artísticas) para um determinado fim, o
autor mostra concordar com a concepção de trabalho da formiga boa, não opondo trabalho
a lazer.
d) Porque apenas a defesa de uma idéia, de uma “moral da história” diferente não é
suficiente para mudar o gênero. Mais relevante, nesse caso, é o uso de personagens
animais envolvidas em uma trama (história) cujo objetivo é levar algum ensinamento,
legitimar uma visão de mundo.
e) Dependendo da pesquisa, as respostas podem variar. No geral, a resposta vai enfatizar
o fato de ser uma história sobre animais, envolvidos em ações tipicamente humanas, que
pretende trazer algum ensinamento aos homens e legitimar uma visão de mundo.
Atividade 10
a) Escolha livre. Espera-se textos em que animais convivem com humanos, por exemplo,
ou sejam descrições, historietas que não visem a uma “transmissão de
ensinamentos”.
b) Escolha livre. A moral da história seria algo como “quem não trabalha não pode
usufruir dos bens quando em situação precária.”
c) Resposta livre. Espera-se, por exemplo, um texto típico de jovens, cheio de gírias, ou
um texto em linguagem característica de pessoas do interior.
d) Respostas livre. A situação de interlocução e o papel dos interlocutores depende do
estilo escolhido. Continuaria a ser uma fábula porque assim foi pedido no exercício
anterior: a mudança de estilo lingüístico não poderia alterar o gênero.
e) Porque preserva as características de uma organização textual de fábula: uma narrativa
envolvendo personagens animais tendo comportamento humano, com propósitos
moralizantes.
Atividade para o texto de referência
1. Porque são eventos textuais altamente maleáveis e estão ligados às atividades
socioculturais. São flexíveis e variam segundo as necessidades de comunicação.
2. Porque o mais relevante na sua definição é sua situação de comunicação, a
prática de sua realização, e não sua forma lingüística.
3. “Suporte” pode ser o veículo, o canal usado para a comunicação; o objeto
concreto onde se apóia o texto: livro, gravador, telefone, internet, revista, etc.
4. Surgem a partir de inovações culturais, do uso constante de novos meios de
comunicação; mas não são completamente novos: apóiam-se em gêneros já conhecidos
que mantêm com eles alguma semelhança. Surgem quando há um novo
enquadramento comunicativo para um gênero já existente.
5. Desaparecem porque deixam de ter relevância cultural, quando novas tecnologias
os substituem.
6. Os novos gêneros tendem a desfazer ou a enfraquecer as fronteiras entre oralidade
e escrita porque são mais plásticos, mais maleáveis. Integram signos de
várias naturezas.
7. Podem ser aspectos formais (lingüísticos, estilísticos) e funcionais (culturais);
podem estar ligados ao suporte ou ao objetivo.
Já houve, entretanto, uma formiga má
que não soube compreender a cigarra
e com dureza a repeliu de sua porta.
Foi isso na Europa, em pleno inverno,
quando a neve recobria o mundo com
o seu cruel manto de gelo. A cigarra,
como de costume, havia cantado sem
parar o estio inteiro, e o inverno veio
encontrá-la desprovida de tudo, sem
casa onde abrigar-se, nem folhinhas que
comesse. Desesperada, bateu à porta
da formiga e implorou – emprestado,
notem! – uns miseráveis restos de comida.
Pagaria com juros altos aquela
comida de empréstimo, logo que o tempo
o permitisse. Mas a formiga era uma
usurária sem entranhas. Além disso, invejosa.
Como não soubesse cantar, tinha
ódio à cigarra por vê-la querida de
todos os seres. – Que fazia você durante
o bom tempo? – Eu... eu cantava!...
– Cantava? Pois dance agora, sua vagabunda!
– e fechou-lhe a porta no
nariz. Resultado: a cigarra ali morreu esticadinha; e quando voltou a primavera o mundo
apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente
daquela cigarra morta por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse,
quem daria pela falta dela?
Os artistas – poetas, pintores e músicos – são as cigarras da humanidade.
Atividade 9
a) Qual é a idéia de trabalho que está por trás da atitude da formiga má?
b) E por trás da formiga boa?
c) Na comparação entre os dois textos, considerando especialmente os subtítulos, você
seria capaz de dizer qual seria a concepção de trabalho de Monteiro Lobato?
d) Diga por que os dois textos mantêm o mesmo gênero textual, apesar das diferenças de
informações.
e) Diga por que esses textos são classificados como fábulas. Se necessário, pesquise
sobre o assunto.
Atividade 10
a) Escolha algum outro texto que tenha animais como personagens mas que você não
reconheça como fábula e justifique, intuitivamente, por que não se trata desse gênero.
Correção das atividades
Atividade 1
a)
1. Os homens estão colhendo e transportando laranjas.
2. Um homem está trabalhando no computador.
3. Algumas crianças estão desempenhando alguma atividade escolar.
4. Os jogadores de futebol estão disputando a bola.
5. Uma companhia de balé prepara-se para dançar.
b) Resposta pessoal que refletirá a concepção de trabalho do professor.
Atividade 2
a) Resposta pessoal, mas a tendência é considerar o esforço e a remuneração como
critério para trabalho.
b) Resposta pessoal, mas a tendência é considerar lazer o que se faz por escolha própria
ou por prazer, sem receber remuneração.
c) Resposta pessoal, mas a valorização costuma ter relação com escolaridade.
d) Resposta pessoal, mas a desvalorização costuma estar mais ligada a trabalho braçal,
com baixa exigência de escolaridade.
e) Geralmente os trabalhos de prestígio estarão associados à cultura escrita, enquanto os
trabalhos braçais são mais freqüentemente dissociados da escrita.
Atividade 3
a) Trata-se de uma receita culinária porque ensina como se deve fazer um prato de
espaguete.
b) É um anúncio publicitário, ou propaganda, porque divulga o trabalho do Greenpeace
ao mesmo tempo que procura convencer o leitor a se associar a eles.
c) Não. A pergunta busca provocar reflexão. A resposta esperada é uma tomada de
posição do leitor contra a devastação das florestas.
d) Porque em 2 a imagem é meramente ilustrativa. Em 3 é parte da informação, do
sentido do texto.
e) As palavras e estruturas lingüísticas são diferentes, mas a maneira de organizar a
informação no texto é semelhante quando os textos pertencem ao mesmo gênero.
Atividade 4
a) Resposta pessoal, mas como professor(a), certamente serão vários tipos de trabalho.
b) Resposta pessoal, mas a variação depende da finalidade do texto.
c) As formas de comunicação, tanto orais quanto escritas, variam de acordo com o
propósito da comunicação e as relações sociais entre os interlocutores. Por isso não
podem ser iguais.
d) Resposta pessoal e variada.
e) Resposta pessoal, dependendo dos textos escolhidos.
Atividade 5
a) Fernando entendeu que a duração da festa seria de quinze anos, não que seria uma
comemoração de décimo quinto aniversário.
b) Porque sabemos que a possibilidade de uma festa durar quinze anos é remota: nossa
experiência de mundo nos diz que Fernando entendeu mal o convite.
Atividade 6
a) Resposta pessoal, mas informal.
Sugestão: Oi, Zeca, você poderia me emprestar o livro que tem a biografia de Carlos
Drummond de Andrade? Vou utilizar na semana que vem. Grata, Marilene.
b) Resposta pessoal, mas certamente haverá a entonação de pedido ou gentileza recobrindo
as frases orais e gestos acompanhando a fala. Na escrita, a gentileza, com pouca formalidade,
será explicitada em palavras.
c) A estrutura de requerimento é, grosso modo, a seguinte:
d) Algumas diferenças têm a ver com formalidade/informalidade da linguagem; padrão
fixo do requerimento vs. padrão flexível do bilhete; endereçamento pessoal no bilhete e
impessoal no requerimento; objetividade e ausência de expressões personalizadas no
requerimento, etc.
c) Porque as finalidades dos textos e os papéis sociais dos interlocutores são diferentes.
Atividade 7
a) Ao verbete de dicionário, porque este é o papel do dicionário.
b) Citar um provérbio ou máxima é mais adequado ao conselho.
c) Compõem um verbete: a origem da palavra; a classificação morfológica; as diferentes
acepções, incluindo exemplos, e , às vezes, incluindo sinônimos.
d) Resposta parcialmente pessoal. Mas, em geral, a finalidade do verbete é responder a
dúvidas, ou desconhecimento, sobre uma palavra ou expressão. O leitor vai ali buscar
soluções rápidas e objetivas, por isso a formatação sucinta. O texto não pode ser prolixo
porque precisa atender rapidamente às necessidades do leitor.
Atividade 8
a) Porque a receita 1 é, de fato, uma receita com finalidade de ensinar a preparar um
prato na cozinha; a receita 2 é uma brincadeira, uma ironia, uma paródia, uma anedota.
b) A estrutura textual é a mesma apenas no tema; nas informações há diferença.
c) Com o objetivo de ridicularizar uma situação de fundo político; de fazer uma piada
sobre fatos político-sociais.
d) Porque é inesperada e porque trata como coisas seres humanos e situações sociais:
“coisifica” comportamentos que merecem crítica.
Atividade 9
a) Para a formiga má, trabalho é apenas o que produz resultados imediatos; é uma
obrigação social, uma ocupação, ofício, profissão; não representa uma aplicação das
forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim, nem é uma atividade
coordenada de caráter intelectual.
b) Para a formiga boa, valem as duas últimas acepções do verbete e da resposta acima:
trabalho não é necessariamente profissão.
c) Por chamar de “formiga boa” aquela que considera trabalho no sentido mais amplo,
como coordenação de atividades intelectuais (e artísticas) para um determinado fim, o
autor mostra concordar com a concepção de trabalho da formiga boa, não opondo trabalho
a lazer.
d) Porque apenas a defesa de uma idéia, de uma “moral da história” diferente não é
suficiente para mudar o gênero. Mais relevante, nesse caso, é o uso de personagens
animais envolvidas em uma trama (história) cujo objetivo é levar algum ensinamento,
legitimar uma visão de mundo.
e) Dependendo da pesquisa, as respostas podem variar. No geral, a resposta vai enfatizar
o fato de ser uma história sobre animais, envolvidos em ações tipicamente humanas, que
pretende trazer algum ensinamento aos homens e legitimar uma visão de mundo.
Atividade 10
a) Escolha livre. Espera-se textos em que animais convivem com humanos, por exemplo,
ou sejam descrições, historietas que não visem a uma “transmissão de
ensinamentos”.
b) Escolha livre. A moral da história seria algo como “quem não trabalha não pode
usufruir dos bens quando em situação precária.”
c) Resposta livre. Espera-se, por exemplo, um texto típico de jovens, cheio de gírias, ou
um texto em linguagem característica de pessoas do interior.
d) Respostas livre. A situação de interlocução e o papel dos interlocutores depende do
estilo escolhido. Continuaria a ser uma fábula porque assim foi pedido no exercício
anterior: a mudança de estilo lingüístico não poderia alterar o gênero.
e) Porque preserva as características de uma organização textual de fábula: uma narrativa
envolvendo personagens animais tendo comportamento humano, com propósitos
moralizantes.
Atividade para o texto de referência
1. Porque são eventos textuais altamente maleáveis e estão ligados às atividades
socioculturais. São flexíveis e variam segundo as necessidades de comunicação.
2. Porque o mais relevante na sua definição é sua situação de comunicação, a
prática de sua realização, e não sua forma lingüística.
3. “Suporte” pode ser o veículo, o canal usado para a comunicação; o objeto
concreto onde se apóia o texto: livro, gravador, telefone, internet, revista, etc.
4. Surgem a partir de inovações culturais, do uso constante de novos meios de
comunicação; mas não são completamente novos: apóiam-se em gêneros já conhecidos
que mantêm com eles alguma semelhança. Surgem quando há um novo
enquadramento comunicativo para um gênero já existente.
5. Desaparecem porque deixam de ter relevância cultural, quando novas tecnologias
os substituem.
6. Os novos gêneros tendem a desfazer ou a enfraquecer as fronteiras entre oralidade
e escrita porque são mais plásticos, mais maleáveis. Integram signos de
várias naturezas.
7. Podem ser aspectos formais (lingüísticos, estilísticos) e funcionais (culturais);
podem estar ligados ao suporte ou ao objetivo.
Domingo, 5 de Abril de 2009
Atividade 3 - TP4 –Unidade 13 – Plano de Aula
Filme: Narradores de Javé –
Uso social da língua oralidade X escrita
Tema: Tipologia textual – Narração
Público alvo : alunos do 9º ano
Carga horária: quatro h/aula
Objetivo: - Trabalhar a função social da língua e da escrita.
_ Compreensão do letramento.
Metodologia:- Exploração dos poemas de Patativa do Assaré, enfatizando a cultura regional e a importância da leitura e da escrita: linguagem formal e informal.
- Comparação das falas do Biá com as falas do povo da região.
- Exploração da regionalidade dos alunos.
Trabalhar as expressões das falas de Biá.
Recursos: Filme: TV ( cd-dvd ), telão, computador, xerox, quadro, giz.
Fechamento: produção de uma peça teatral inspirada no filme.
Atividade 3 - TP4 –Unidade 13 – Plano de Aula
Filme: Narradores de Javé –
Uso social da língua oralidade X escrita
Tema: Tipologia textual – Narração
Público alvo : alunos do 9º ano
Carga horária: quatro h/aula
Objetivo: - Trabalhar a função social da língua e da escrita.
_ Compreensão do letramento.
Metodologia:- Exploração dos poemas de Patativa do Assaré, enfatizando a cultura regional e a importância da leitura e da escrita: linguagem formal e informal.
- Comparação das falas do Biá com as falas do povo da região.
- Exploração da regionalidade dos alunos.
Trabalhar as expressões das falas de Biá.
Recursos: Filme: TV ( cd-dvd ), telão, computador, xerox, quadro, giz.
Fechamento: produção de uma peça teatral inspirada no filme.
AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA OFICINA 8 - TP 4 PARTIRAM DOS SEGUINTES OBJETIVOS
As atividades de LEITURA visam desenvolver as capacidades de:
- esquematizar o texto;
- reorganizar (buscando a coerência) o texto;
- identificar incoerências no texto lido;
- dar títulos (buscando a unidade temática) a partes do texto;
- identificar as ideias principais do texto.
OBSERVAÇÃO: os aspectos listados acima servirão como referências para a autoavaliação no final da atividade.
As atividade de PRODUÇÃO visam desenvolver as capacidades de:
- ler para produzir;
- fazer inferências sobre as dimensões sociocomunicativas do texto lido como referência ao texto que será produzido;
- planejar levando em consideração a proposta apresentada pela professora, as dimensões sociocomunicativas do texto lido e do que será produzido;
- produzir texto buscando garantir:
1. As características do gênero proposto;
2. A coerência e coesão textual;
3. Os aspectos ortográficos adequados ao texto que está sendo produzido;
4. A pontuação adequada;
5. A acentuação gráfica;
6. O atendimento à proposta de produção;
7. A paragrafação adequada ao gênero (organização textual);
8. As concordâncias verbal e nominal;
9. Os recursos lingüísticos e expressivos próprios do gênero (linguagem verbal e não verbal, disposição das palavras, imagens, tipos de letras, etc.)
OBSERVAÇÃO: os aspectos listados acima servirão como referências para a revisão do texto produzido e a autoavaliação ao final da atividade.
GRUPO 1 ou ATIVIDADE 1– construir o ESQUEMA do fascículo no qual o texto está inserido.
Páginas 17 a 48.
Possível Esquema
CURRÍCULO, CONHECIMENTO E CULTURA
Breve Introdução
4.1- A necessidade de uma nova postura;
4.2- O currículo com um espaço em que se reescreve o conhecimento escolar;
4.3- O currículo como um espaço em que se explicita a ancoragem social dos conteúdos;
4.4- O currículo como espaço de reconhecimento de nossas identidades culturais;
4.5- O currículo como espaço de questionamento de nossas representações sobre os outros;
4.6- O currículo como espaço de crítica cultural;
4.7- O currículo como um espaço de desenvolvimento de pesquisas.
Referências bibliográficas (duas páginas e meia)
Sugestões de filmes
Sugestões de leituras
GRUPO 2 OU ATIVIDADE 2– reorganizar o TEXTO recuperando a coerência textual.
A necessidade de uma nova postura
Texto original
A necessidade de uma nova postura
Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
GRUPO 3 OU ATIVIDADE 3 – Identificar as INCOERÊNCIAS do texto
A necessidade de uma nova postura – para sempre
Elaborar currículos culturalmente orientados por psicanalistas demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas do passado. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos e iguais, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove com os pacientes.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada, em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso em primeiro lugar buscamos sensibilizar, que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Expressões impertinentes
1. para sempre
2. por psicanalistas
3. do passado
4. e iguais
5. com os pacientes
6. em primeiro lugar buscamos sensibilizar
GRUPO 4 OU ATIVIDADE 4 – dar TÍTULOS a partes do texto (buscando a unidade temática)
_______________________________________________
Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas.
______________________________________________________________
O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
_______________________________________________________________
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Agora leia o texto como um todo e deem um título geral.
_________________________________________________________________
GRUPO 5 OU ATIVIDADE 5 – identificar as idéias principais do texto elaborando um RESUMO.
A necessidade de uma nova postura
Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Em casos como esse, pode ser útil, em um primeiro momento, buscarmos sensibilizar o corpo docente para a pluralidade e a diversidade. Como fazê-lo? Que estratégias empregar nessa tarefa, para que se possa ter a maior adesão possível dos que ainda não perceberam a importância de tais aspectos?
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PROPOSTA DE PRODUÇÃO
Escolham uma das profissões mostradas nas imagens anteriores que achem legal e escrevam uma carta a um profissional explicando que:
Querem saber mais sobre a profissão;
Por que querem saber;
O que acham legal nessa profissão;
O que se faz durante um dia de trabalho;
Como precisa se preparar.
PLANEJAMENTO
CONSCIÊNCIA DA AUDIÊNCIA (Interlocutores)
LEITOR: distante. Trabalhador de uma determinada profissão almejada.
AUTOR: alguém (adolescente) interessado na profissão desse profissional.
RELEVÂNCIA DO CONTEÚDO (assunto)
Solicitação de informações.
SEQUÊNCIA DA INFORMAÇÃO: (organização do texto)
Local/data, destinatário, saudação, solicitação das informações (corpo do texto), despedida, remetente.
NÍVEL DE FORMALIDADE (linguagem)
Formal.
FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO (finalidade/intenção)
Referencial, solicitando informações.
CONVENÇÃO / FORMATO DO DOCUMENTO (gênero/portador)
Epistolar (carta) / papel comum (folha de caderno)
Presidente Médici - RO, 25 de junho de 2009.
Senhor Adriano
Estou cursando o ensino médio e chegou o momento de escolher uma profissão a seguir e por ser um grande admirador de sua profissão e já ter lido e assistido reportagens sobre o senhor, resolvi lhe escrever, pois desejo ser cientista. Para isto, gostaria de saber mais sobre esta profissão.
O que um cientista faz? Quais os campos de atuação? Sei que vocês fazem muitas descobertas e é isso o que acho legal, e também a possibilidade de fazer algo grandioso pela humanidade. Porém, sei que a profissão exige muito trabalho e estudo, dedicação e pesquisa, então gostaria que o senhor me dissesse como é o seu dia de trabalho para que eu saiba o que fazer.
Quero saber também quais os cursos preciso fazer para me tornar um cientista. Sei que o senhor é muito ocupado, mas sei que sanará minhas dúvidas.
Certo de contar com seu apoio aguardo ancioso sua resposta.
Atenciosamente
João Pedro, aluno do 2º ano do Ensino Médio da Escola Presidente Médici.
PROFESSORAS: Josiane e Claudenice
PROPOSTA DE PRODUÇÃO
Produzam um texto publicitário utilizando as figuras apresentadas anteriormente e se baseando no planejamento seguinte.
PLANEJAMENTO
1. CONSCIÊNCIA DA AUDIÊNCIA (Interlocutores)
LEITOR: distante. Empresários de diversos ramos.
AUTOR: publicitário a serviço de uma Fundação Estadunidense que trabalha com crianças que vivem em bairros de periferia.
2. RELEVÂNCIA DO CONTEÚDO (assunto)
Informações voltadas, sobretudo, para os empresários virem a ser parceiros nesse trabalho com essas crianças.
3. SEQUÊNCIA DA INFORMAÇÃO: (organização do texto)
Chamada, apresentação, slogan, logotipo.
4. NÍVEL DE FORMALIDADE (linguagem)
Depende da estratégia a ser utilizada, mas pode ser a formal, embora com um certo tom de leveza para a sensibilização dos leitores.
5. FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO (finalidade/intenção)
Persuadir, sensibilizar, convencer.
6. CONVENÇÃO / FORMATO DO DOCUMENTO (gênero/portador)
Anúncio / revistas.
IMPORTANTE: não se esqueçam de olhar o objetivo dessa atividade observando as capacidades esperadas de vocês.
LEMBREM-SE:
O texto publicitário é criado com o objetivo de convencer, induzir o leitor, o telespectador ou o ouvinte ao consumo de um produto, serviço, ou sensibilizá-lo para determinada ação;
Podemos resumir a comunicação persuasiva da propaganda por meio da seguinte fórmula:
ATENÇÃO + INTERESSE + DESEJO + AÇÃO
Para atrair a atenção, o produtor do texto pode apelar ao HUMOR, À CURIOSIDADE, À REPETIÇÃO, a temas da ATUALIDADE, a PESSOAS BEM CONHECIDAS do público em geral, à INTENSIDADE, ao CONTRASTE, à QUEBRA DE EXPECTATIVAS, enfim, a elementos do mundo pessoal e afetivo do destinatário da propaganda. São as ESTRATÉGIAS PUBLICITÁRIAS.
Com a finalidade de despertar o interesse, deve motivar o destinatário, qualificando muito bem o serviço, o produto, a ideia que quer “vender”.
As atividades de LEITURA visam desenvolver as capacidades de:
- esquematizar o texto;
- reorganizar (buscando a coerência) o texto;
- identificar incoerências no texto lido;
- dar títulos (buscando a unidade temática) a partes do texto;
- identificar as ideias principais do texto.
OBSERVAÇÃO: os aspectos listados acima servirão como referências para a autoavaliação no final da atividade.
As atividade de PRODUÇÃO visam desenvolver as capacidades de:
- ler para produzir;
- fazer inferências sobre as dimensões sociocomunicativas do texto lido como referência ao texto que será produzido;
- planejar levando em consideração a proposta apresentada pela professora, as dimensões sociocomunicativas do texto lido e do que será produzido;
- produzir texto buscando garantir:
1. As características do gênero proposto;
2. A coerência e coesão textual;
3. Os aspectos ortográficos adequados ao texto que está sendo produzido;
4. A pontuação adequada;
5. A acentuação gráfica;
6. O atendimento à proposta de produção;
7. A paragrafação adequada ao gênero (organização textual);
8. As concordâncias verbal e nominal;
9. Os recursos lingüísticos e expressivos próprios do gênero (linguagem verbal e não verbal, disposição das palavras, imagens, tipos de letras, etc.)
OBSERVAÇÃO: os aspectos listados acima servirão como referências para a revisão do texto produzido e a autoavaliação ao final da atividade.
GRUPO 1 ou ATIVIDADE 1– construir o ESQUEMA do fascículo no qual o texto está inserido.
Páginas 17 a 48.
Possível Esquema
CURRÍCULO, CONHECIMENTO E CULTURA
Breve Introdução
4.1- A necessidade de uma nova postura;
4.2- O currículo com um espaço em que se reescreve o conhecimento escolar;
4.3- O currículo como um espaço em que se explicita a ancoragem social dos conteúdos;
4.4- O currículo como espaço de reconhecimento de nossas identidades culturais;
4.5- O currículo como espaço de questionamento de nossas representações sobre os outros;
4.6- O currículo como espaço de crítica cultural;
4.7- O currículo como um espaço de desenvolvimento de pesquisas.
Referências bibliográficas (duas páginas e meia)
Sugestões de filmes
Sugestões de leituras
GRUPO 2 OU ATIVIDADE 2– reorganizar o TEXTO recuperando a coerência textual.
A necessidade de uma nova postura
Texto original
A necessidade de uma nova postura
Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
GRUPO 3 OU ATIVIDADE 3 – Identificar as INCOERÊNCIAS do texto
A necessidade de uma nova postura – para sempre
Elaborar currículos culturalmente orientados por psicanalistas demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas do passado. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos e iguais, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove com os pacientes.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada, em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso em primeiro lugar buscamos sensibilizar, que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Expressões impertinentes
1. para sempre
2. por psicanalistas
3. do passado
4. e iguais
5. com os pacientes
6. em primeiro lugar buscamos sensibilizar
GRUPO 4 OU ATIVIDADE 4 – dar TÍTULOS a partes do texto (buscando a unidade temática)
_______________________________________________
Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas.
______________________________________________________________
O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
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O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Agora leia o texto como um todo e deem um título geral.
_________________________________________________________________
GRUPO 5 OU ATIVIDADE 5 – identificar as idéias principais do texto elaborando um RESUMO.
A necessidade de uma nova postura
Elaborar currículos culturalmente orientados demanda uma nova postura, por parte da comunidade escolar, de abertura às distintas manifestações culturais. Faz-se indispensável superar o “daltonismo cultural”, ainda bastante presente nas escolas. O professor “daltônico cultural” é aquele que não valoriza o “arco-iris de culturas” que encontra nas salas de aulas e com que precisa trabalhar, não tirando, portanto, proveito da riqueza que marca esse panorama. É aquele que vê todos os estudantes como idênticos, não levando em conta a necessidade de estabelecer diferenças nas atividades pedagógicas que promove.
O daltonismo cultural a que nos referimos expressa-se, por exemplo, na visão da professora de uma escola normal que desencoraja uma pesquisadora interessada em compreender o tratamento dado, na escola, a questões referentes a racismo na formação docente. “Lamento, mas aqui você não terá material para seu estudo. Não temos problema nenhum de racismo aqui. Eu, por exemplo, ao entrar em sala, trato todos os meus alunos como se fossem brancos.” O daltonismo é tão intenso que chega a impedir que a professora reconheça a presença da diversidade (e de suas conseqüências) na escola.
Em casos como esse, pode ser útil, em um primeiro momento, buscarmos sensibilizar o corpo docente para a pluralidade e a diversidade. Como fazê-lo? Que estratégias empregar nessa tarefa, para que se possa ter a maior adesão possível dos que ainda não perceberam a importância de tais aspectos?
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PROPOSTA DE PRODUÇÃO
Escolham uma das profissões mostradas nas imagens anteriores que achem legal e escrevam uma carta a um profissional explicando que:
Querem saber mais sobre a profissão;
Por que querem saber;
O que acham legal nessa profissão;
O que se faz durante um dia de trabalho;
Como precisa se preparar.
PLANEJAMENTO
CONSCIÊNCIA DA AUDIÊNCIA (Interlocutores)
LEITOR: distante. Trabalhador de uma determinada profissão almejada.
AUTOR: alguém (adolescente) interessado na profissão desse profissional.
RELEVÂNCIA DO CONTEÚDO (assunto)
Solicitação de informações.
SEQUÊNCIA DA INFORMAÇÃO: (organização do texto)
Local/data, destinatário, saudação, solicitação das informações (corpo do texto), despedida, remetente.
NÍVEL DE FORMALIDADE (linguagem)
Formal.
FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO (finalidade/intenção)
Referencial, solicitando informações.
CONVENÇÃO / FORMATO DO DOCUMENTO (gênero/portador)
Epistolar (carta) / papel comum (folha de caderno)
Presidente Médici - RO, 25 de junho de 2009.
Senhor Adriano
Estou cursando o ensino médio e chegou o momento de escolher uma profissão a seguir e por ser um grande admirador de sua profissão e já ter lido e assistido reportagens sobre o senhor, resolvi lhe escrever, pois desejo ser cientista. Para isto, gostaria de saber mais sobre esta profissão.
O que um cientista faz? Quais os campos de atuação? Sei que vocês fazem muitas descobertas e é isso o que acho legal, e também a possibilidade de fazer algo grandioso pela humanidade. Porém, sei que a profissão exige muito trabalho e estudo, dedicação e pesquisa, então gostaria que o senhor me dissesse como é o seu dia de trabalho para que eu saiba o que fazer.
Quero saber também quais os cursos preciso fazer para me tornar um cientista. Sei que o senhor é muito ocupado, mas sei que sanará minhas dúvidas.
Certo de contar com seu apoio aguardo ancioso sua resposta.
Atenciosamente
João Pedro, aluno do 2º ano do Ensino Médio da Escola Presidente Médici.
PROFESSORAS: Josiane e Claudenice
PROPOSTA DE PRODUÇÃO
Produzam um texto publicitário utilizando as figuras apresentadas anteriormente e se baseando no planejamento seguinte.
PLANEJAMENTO
1. CONSCIÊNCIA DA AUDIÊNCIA (Interlocutores)
LEITOR: distante. Empresários de diversos ramos.
AUTOR: publicitário a serviço de uma Fundação Estadunidense que trabalha com crianças que vivem em bairros de periferia.
2. RELEVÂNCIA DO CONTEÚDO (assunto)
Informações voltadas, sobretudo, para os empresários virem a ser parceiros nesse trabalho com essas crianças.
3. SEQUÊNCIA DA INFORMAÇÃO: (organização do texto)
Chamada, apresentação, slogan, logotipo.
4. NÍVEL DE FORMALIDADE (linguagem)
Depende da estratégia a ser utilizada, mas pode ser a formal, embora com um certo tom de leveza para a sensibilização dos leitores.
5. FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO (finalidade/intenção)
Persuadir, sensibilizar, convencer.
6. CONVENÇÃO / FORMATO DO DOCUMENTO (gênero/portador)
Anúncio / revistas.
IMPORTANTE: não se esqueçam de olhar o objetivo dessa atividade observando as capacidades esperadas de vocês.
LEMBREM-SE:
O texto publicitário é criado com o objetivo de convencer, induzir o leitor, o telespectador ou o ouvinte ao consumo de um produto, serviço, ou sensibilizá-lo para determinada ação;
Podemos resumir a comunicação persuasiva da propaganda por meio da seguinte fórmula:
ATENÇÃO + INTERESSE + DESEJO + AÇÃO
Para atrair a atenção, o produtor do texto pode apelar ao HUMOR, À CURIOSIDADE, À REPETIÇÃO, a temas da ATUALIDADE, a PESSOAS BEM CONHECIDAS do público em geral, à INTENSIDADE, ao CONTRASTE, à QUEBRA DE EXPECTATIVAS, enfim, a elementos do mundo pessoal e afetivo do destinatário da propaganda. São as ESTRATÉGIAS PUBLICITÁRIAS.
Com a finalidade de despertar o interesse, deve motivar o destinatário, qualificando muito bem o serviço, o produto, a ideia que quer “vender”.
A cigarra e as formigas – A formiga má
Já houve, entretanto, uma formiga má
que não soube compreender a cigarra
e com dureza a repeliu de sua porta.
Foi isso na Europa, em pleno inverno,
quando a neve recobria o mundo com
o seu cruel manto de gelo. A cigarra,
como de costume, havia cantado sem
parar o estio inteiro, e o inverno veio
encontrá-la desprovida de tudo, sem
casa onde abrigar-se, nem folhinhas que
comesse. Desesperada, bateu à porta
da formiga e implorou – emprestado,
notem! – uns miseráveis restos de comida.
Pagaria com juros altos aquela
comida de empréstimo, logo que o tempo
o permitisse. Mas a formiga era uma
usurária sem entranhas. Além disso, invejosa.
Como não soubesse cantar, tinha
ódio à cigarra por vê-la querida de
todos os seres. – Que fazia você durante
o bom tempo? – Eu... eu cantava!...
– Cantava? Pois dance agora, sua vagabunda!
– e fechou-lhe a porta no
nariz. Resultado: a cigarra ali morreu esticadinha; e quando voltou a primavera o mundo
apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente
daquela cigarra morta por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse,
quem daria pela falta dela?
Os artistas – poetas, pintores e músicos – são as cigarras da humanidade.
Atividade 9
a) Qual é a idéia de trabalho que está por trás da atitude da formiga má?
b) E por trás da formiga boa?
c) Na comparação entre os dois textos, considerando especialmente os subtítulos, você
seria capaz de dizer qual seria a concepção de trabalho de Monteiro Lobato?
d) Diga por que os dois textos mantêm o mesmo gênero textual, apesar das diferenças de
informações.
e) Diga por que esses textos são classificados como fábulas. Se necessário, pesquise
sobre o assunto.
Atividade 10
a) Escolha algum outro texto que tenha animais como personagens mas que você não
reconheça como fábula e justifique, intuitivamente, por que não se trata desse gênero.
Correção das atividades
Atividade 1
a)
1. Os homens estão colhendo e transportando laranjas.
2. Um homem está trabalhando no computador.
3. Algumas crianças estão desempenhando alguma atividade escolar.
4. Os jogadores de futebol estão disputando a bola.
5. Uma companhia de balé prepara-se para dançar.
b) Resposta pessoal que refletirá a concepção de trabalho do professor.
Atividade 2
a) Resposta pessoal, mas a tendência é considerar o esforço e a remuneração como
critério para trabalho.
b) Resposta pessoal, mas a tendência é considerar lazer o que se faz por escolha própria
ou por prazer, sem receber remuneração.
c) Resposta pessoal, mas a valorização costuma ter relação com escolaridade.
d) Resposta pessoal, mas a desvalorização costuma estar mais ligada a trabalho braçal,
com baixa exigência de escolaridade.
e) Geralmente os trabalhos de prestígio estarão associados à cultura escrita, enquanto os
trabalhos braçais são mais freqüentemente dissociados da escrita.
Atividade 3
a) Trata-se de uma receita culinária porque ensina como se deve fazer um prato de
espaguete.
b) É um anúncio publicitário, ou propaganda, porque divulga o trabalho do Greenpeace
ao mesmo tempo que procura convencer o leitor a se associar a eles.
c) Não. A pergunta busca provocar reflexão. A resposta esperada é uma tomada de
posição do leitor contra a devastação das florestas.
d) Porque em 2 a imagem é meramente ilustrativa. Em 3 é parte da informação, do
sentido do texto.
e) As palavras e estruturas lingüísticas são diferentes, mas a maneira de organizar a
informação no texto é semelhante quando os textos pertencem ao mesmo gênero.
Atividade 4
a) Resposta pessoal, mas como professor(a), certamente serão vários tipos de trabalho.
b) Resposta pessoal, mas a variação depende da finalidade do texto.
c) As formas de comunicação, tanto orais quanto escritas, variam de acordo com o
propósito da comunicação e as relações sociais entre os interlocutores. Por isso não
podem ser iguais.
d) Resposta pessoal e variada.
e) Resposta pessoal, dependendo dos textos escolhidos.
Atividade 5
a) Fernando entendeu que a duração da festa seria de quinze anos, não que seria uma
comemoração de décimo quinto aniversário.
b) Porque sabemos que a possibilidade de uma festa durar quinze anos é remota: nossa
experiência de mundo nos diz que Fernando entendeu mal o convite.
Atividade 6
a) Resposta pessoal, mas informal.
Sugestão: Oi, Zeca, você poderia me emprestar o livro que tem a biografia de Carlos
Drummond de Andrade? Vou utilizar na semana que vem. Grata, Marilene.
b) Resposta pessoal, mas certamente haverá a entonação de pedido ou gentileza recobrindo
as frases orais e gestos acompanhando a fala. Na escrita, a gentileza, com pouca formalidade,
será explicitada em palavras.
c) A estrutura de requerimento é, grosso modo, a seguinte:
d) Algumas diferenças têm a ver com formalidade/informalidade da linguagem; padrão
fixo do requerimento vs. padrão flexível do bilhete; endereçamento pessoal no bilhete e
impessoal no requerimento; objetividade e ausência de expressões personalizadas no
requerimento, etc.
c) Porque as finalidades dos textos e os papéis sociais dos interlocutores são diferentes.
Atividade 7
a) Ao verbete de dicionário, porque este é o papel do dicionário.
b) Citar um provérbio ou máxima é mais adequado ao conselho.
c) Compõem um verbete: a origem da palavra; a classificação morfológica; as diferentes
acepções, incluindo exemplos, e , às vezes, incluindo sinônimos.
d) Resposta parcialmente pessoal. Mas, em geral, a finalidade do verbete é responder a
dúvidas, ou desconhecimento, sobre uma palavra ou expressão. O leitor vai ali buscar
soluções rápidas e objetivas, por isso a formatação sucinta. O texto não pode ser prolixo
porque precisa atender rapidamente às necessidades do leitor.
Atividade 8
a) Porque a receita 1 é, de fato, uma receita com finalidade de ensinar a preparar um
prato na cozinha; a receita 2 é uma brincadeira, uma ironia, uma paródia, uma anedota.
b) A estrutura textual é a mesma apenas no tema; nas informações há diferença.
c) Com o objetivo de ridicularizar uma situação de fundo político; de fazer uma piada
sobre fatos político-sociais.
d) Porque é inesperada e porque trata como coisas seres humanos e situações sociais:
“coisifica” comportamentos que merecem crítica.
Atividade 9
a) Para a formiga má, trabalho é apenas o que produz resultados imediatos; é uma
obrigação social, uma ocupação, ofício, profissão; não representa uma aplicação das
forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim, nem é uma atividade
coordenada de caráter intelectual.
b) Para a formiga boa, valem as duas últimas acepções do verbete e da resposta acima:
trabalho não é necessariamente profissão.
c) Por chamar de “formiga boa” aquela que considera trabalho no sentido mais amplo,
como coordenação de atividades intelectuais (e artísticas) para um determinado fim, o
autor mostra concordar com a concepção de trabalho da formiga boa, não opondo trabalho
a lazer.
d) Porque apenas a defesa de uma idéia, de uma “moral da história” diferente não é
suficiente para mudar o gênero. Mais relevante, nesse caso, é o uso de personagens
animais envolvidas em uma trama (história) cujo objetivo é levar algum ensinamento,
legitimar uma visão de mundo.
e) Dependendo da pesquisa, as respostas podem variar. No geral, a resposta vai enfatizar
o fato de ser uma história sobre animais, envolvidos em ações tipicamente humanas, que
pretende trazer algum ensinamento aos homens e legitimar uma visão de mundo.
Atividade 10
a) Escolha livre. Espera-se textos em que animais convivem com humanos, por exemplo,
ou sejam descrições, historietas que não visem a uma “transmissão de
ensinamentos”.
b) Escolha livre. A moral da história seria algo como “quem não trabalha não pode
usufruir dos bens quando em situação precária.”
c) Resposta livre. Espera-se, por exemplo, um texto típico de jovens, cheio de gírias, ou
um texto em linguagem característica de pessoas do interior.
d) Respostas livre. A situação de interlocução e o papel dos interlocutores depende do
estilo escolhido. Continuaria a ser uma fábula porque assim foi pedido no exercício
anterior: a mudança de estilo lingüístico não poderia alterar o gênero.
e) Porque preserva as características de uma organização textual de fábula: uma narrativa
envolvendo personagens animais tendo comportamento humano, com propósitos
moralizantes.
Atividade para o texto de referência
1. Porque são eventos textuais altamente maleáveis e estão ligados às atividades
socioculturais. São flexíveis e variam segundo as necessidades de comunicação.
2. Porque o mais relevante na sua definição é sua situação de comunicação, a
prática de sua realização, e não sua forma lingüística.
3. “Suporte” pode ser o veículo, o canal usado para a comunicação; o objeto
concreto onde se apóia o texto: livro, gravador, telefone, internet, revista, etc.
4. Surgem a partir de inovações culturais, do uso constante de novos meios de
comunicação; mas não são completamente novos: apóiam-se em gêneros já conhecidos
que mantêm com eles alguma semelhança. Surgem quando há um novo
enquadramento comunicativo para um gênero já existente.
5. Desaparecem porque deixam de ter relevância cultural, quando novas tecnologias
os substituem.
6. Os novos gêneros tendem a desfazer ou a enfraquecer as fronteiras entre oralidade
e escrita porque são mais plásticos, mais maleáveis. Integram signos de
várias naturezas.
7. Podem ser aspectos formais (lingüísticos, estilísticos) e funcionais (culturais);
podem estar ligados ao suporte ou ao objetivo.
Já houve, entretanto, uma formiga má
que não soube compreender a cigarra
e com dureza a repeliu de sua porta.
Foi isso na Europa, em pleno inverno,
quando a neve recobria o mundo com
o seu cruel manto de gelo. A cigarra,
como de costume, havia cantado sem
parar o estio inteiro, e o inverno veio
encontrá-la desprovida de tudo, sem
casa onde abrigar-se, nem folhinhas que
comesse. Desesperada, bateu à porta
da formiga e implorou – emprestado,
notem! – uns miseráveis restos de comida.
Pagaria com juros altos aquela
comida de empréstimo, logo que o tempo
o permitisse. Mas a formiga era uma
usurária sem entranhas. Além disso, invejosa.
Como não soubesse cantar, tinha
ódio à cigarra por vê-la querida de
todos os seres. – Que fazia você durante
o bom tempo? – Eu... eu cantava!...
– Cantava? Pois dance agora, sua vagabunda!
– e fechou-lhe a porta no
nariz. Resultado: a cigarra ali morreu esticadinha; e quando voltou a primavera o mundo
apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente
daquela cigarra morta por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse,
quem daria pela falta dela?
Os artistas – poetas, pintores e músicos – são as cigarras da humanidade.
Atividade 9
a) Qual é a idéia de trabalho que está por trás da atitude da formiga má?
b) E por trás da formiga boa?
c) Na comparação entre os dois textos, considerando especialmente os subtítulos, você
seria capaz de dizer qual seria a concepção de trabalho de Monteiro Lobato?
d) Diga por que os dois textos mantêm o mesmo gênero textual, apesar das diferenças de
informações.
e) Diga por que esses textos são classificados como fábulas. Se necessário, pesquise
sobre o assunto.
Atividade 10
a) Escolha algum outro texto que tenha animais como personagens mas que você não
reconheça como fábula e justifique, intuitivamente, por que não se trata desse gênero.
Correção das atividades
Atividade 1
a)
1. Os homens estão colhendo e transportando laranjas.
2. Um homem está trabalhando no computador.
3. Algumas crianças estão desempenhando alguma atividade escolar.
4. Os jogadores de futebol estão disputando a bola.
5. Uma companhia de balé prepara-se para dançar.
b) Resposta pessoal que refletirá a concepção de trabalho do professor.
Atividade 2
a) Resposta pessoal, mas a tendência é considerar o esforço e a remuneração como
critério para trabalho.
b) Resposta pessoal, mas a tendência é considerar lazer o que se faz por escolha própria
ou por prazer, sem receber remuneração.
c) Resposta pessoal, mas a valorização costuma ter relação com escolaridade.
d) Resposta pessoal, mas a desvalorização costuma estar mais ligada a trabalho braçal,
com baixa exigência de escolaridade.
e) Geralmente os trabalhos de prestígio estarão associados à cultura escrita, enquanto os
trabalhos braçais são mais freqüentemente dissociados da escrita.
Atividade 3
a) Trata-se de uma receita culinária porque ensina como se deve fazer um prato de
espaguete.
b) É um anúncio publicitário, ou propaganda, porque divulga o trabalho do Greenpeace
ao mesmo tempo que procura convencer o leitor a se associar a eles.
c) Não. A pergunta busca provocar reflexão. A resposta esperada é uma tomada de
posição do leitor contra a devastação das florestas.
d) Porque em 2 a imagem é meramente ilustrativa. Em 3 é parte da informação, do
sentido do texto.
e) As palavras e estruturas lingüísticas são diferentes, mas a maneira de organizar a
informação no texto é semelhante quando os textos pertencem ao mesmo gênero.
Atividade 4
a) Resposta pessoal, mas como professor(a), certamente serão vários tipos de trabalho.
b) Resposta pessoal, mas a variação depende da finalidade do texto.
c) As formas de comunicação, tanto orais quanto escritas, variam de acordo com o
propósito da comunicação e as relações sociais entre os interlocutores. Por isso não
podem ser iguais.
d) Resposta pessoal e variada.
e) Resposta pessoal, dependendo dos textos escolhidos.
Atividade 5
a) Fernando entendeu que a duração da festa seria de quinze anos, não que seria uma
comemoração de décimo quinto aniversário.
b) Porque sabemos que a possibilidade de uma festa durar quinze anos é remota: nossa
experiência de mundo nos diz que Fernando entendeu mal o convite.
Atividade 6
a) Resposta pessoal, mas informal.
Sugestão: Oi, Zeca, você poderia me emprestar o livro que tem a biografia de Carlos
Drummond de Andrade? Vou utilizar na semana que vem. Grata, Marilene.
b) Resposta pessoal, mas certamente haverá a entonação de pedido ou gentileza recobrindo
as frases orais e gestos acompanhando a fala. Na escrita, a gentileza, com pouca formalidade,
será explicitada em palavras.
c) A estrutura de requerimento é, grosso modo, a seguinte:
d) Algumas diferenças têm a ver com formalidade/informalidade da linguagem; padrão
fixo do requerimento vs. padrão flexível do bilhete; endereçamento pessoal no bilhete e
impessoal no requerimento; objetividade e ausência de expressões personalizadas no
requerimento, etc.
c) Porque as finalidades dos textos e os papéis sociais dos interlocutores são diferentes.
Atividade 7
a) Ao verbete de dicionário, porque este é o papel do dicionário.
b) Citar um provérbio ou máxima é mais adequado ao conselho.
c) Compõem um verbete: a origem da palavra; a classificação morfológica; as diferentes
acepções, incluindo exemplos, e , às vezes, incluindo sinônimos.
d) Resposta parcialmente pessoal. Mas, em geral, a finalidade do verbete é responder a
dúvidas, ou desconhecimento, sobre uma palavra ou expressão. O leitor vai ali buscar
soluções rápidas e objetivas, por isso a formatação sucinta. O texto não pode ser prolixo
porque precisa atender rapidamente às necessidades do leitor.
Atividade 8
a) Porque a receita 1 é, de fato, uma receita com finalidade de ensinar a preparar um
prato na cozinha; a receita 2 é uma brincadeira, uma ironia, uma paródia, uma anedota.
b) A estrutura textual é a mesma apenas no tema; nas informações há diferença.
c) Com o objetivo de ridicularizar uma situação de fundo político; de fazer uma piada
sobre fatos político-sociais.
d) Porque é inesperada e porque trata como coisas seres humanos e situações sociais:
“coisifica” comportamentos que merecem crítica.
Atividade 9
a) Para a formiga má, trabalho é apenas o que produz resultados imediatos; é uma
obrigação social, uma ocupação, ofício, profissão; não representa uma aplicação das
forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim, nem é uma atividade
coordenada de caráter intelectual.
b) Para a formiga boa, valem as duas últimas acepções do verbete e da resposta acima:
trabalho não é necessariamente profissão.
c) Por chamar de “formiga boa” aquela que considera trabalho no sentido mais amplo,
como coordenação de atividades intelectuais (e artísticas) para um determinado fim, o
autor mostra concordar com a concepção de trabalho da formiga boa, não opondo trabalho
a lazer.
d) Porque apenas a defesa de uma idéia, de uma “moral da história” diferente não é
suficiente para mudar o gênero. Mais relevante, nesse caso, é o uso de personagens
animais envolvidas em uma trama (história) cujo objetivo é levar algum ensinamento,
legitimar uma visão de mundo.
e) Dependendo da pesquisa, as respostas podem variar. No geral, a resposta vai enfatizar
o fato de ser uma história sobre animais, envolvidos em ações tipicamente humanas, que
pretende trazer algum ensinamento aos homens e legitimar uma visão de mundo.
Atividade 10
a) Escolha livre. Espera-se textos em que animais convivem com humanos, por exemplo,
ou sejam descrições, historietas que não visem a uma “transmissão de
ensinamentos”.
b) Escolha livre. A moral da história seria algo como “quem não trabalha não pode
usufruir dos bens quando em situação precária.”
c) Resposta livre. Espera-se, por exemplo, um texto típico de jovens, cheio de gírias, ou
um texto em linguagem característica de pessoas do interior.
d) Respostas livre. A situação de interlocução e o papel dos interlocutores depende do
estilo escolhido. Continuaria a ser uma fábula porque assim foi pedido no exercício
anterior: a mudança de estilo lingüístico não poderia alterar o gênero.
e) Porque preserva as características de uma organização textual de fábula: uma narrativa
envolvendo personagens animais tendo comportamento humano, com propósitos
moralizantes.
Atividade para o texto de referência
1. Porque são eventos textuais altamente maleáveis e estão ligados às atividades
socioculturais. São flexíveis e variam segundo as necessidades de comunicação.
2. Porque o mais relevante na sua definição é sua situação de comunicação, a
prática de sua realização, e não sua forma lingüística.
3. “Suporte” pode ser o veículo, o canal usado para a comunicação; o objeto
concreto onde se apóia o texto: livro, gravador, telefone, internet, revista, etc.
4. Surgem a partir de inovações culturais, do uso constante de novos meios de
comunicação; mas não são completamente novos: apóiam-se em gêneros já conhecidos
que mantêm com eles alguma semelhança. Surgem quando há um novo
enquadramento comunicativo para um gênero já existente.
5. Desaparecem porque deixam de ter relevância cultural, quando novas tecnologias
os substituem.
6. Os novos gêneros tendem a desfazer ou a enfraquecer as fronteiras entre oralidade
e escrita porque são mais plásticos, mais maleáveis. Integram signos de
várias naturezas.
7. Podem ser aspectos formais (lingüísticos, estilísticos) e funcionais (culturais);
podem estar ligados ao suporte ou ao objetivo.
TP4 - UNIDADE 13
LEITURA, ESCRITA e CULTURA
Surgimento da escrita
Importante:
A escrita passou a desempenhar funções diferentes da oralidade e transformou a forma de nos comunicarmos e aprendermos em três instâncias básicas:
*Ampliou a potencialidade de nossa memória;
*Possibilitou a comunicação a distância;
*Tornou-se um instrumento de poder.
Seção 1: O letramento;
Seção 2: Letramento e diversidade cultural;
Seção 3: Conhecimento prévio e a atividade de leitura e escrita.
Objetivos:
1- Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
2- Relacionar o letramento com as práticas de cultura local.
3- Produzir atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional.
OBSERVAÇÕES :
“O aprendizado e o desenvolvimento da leitura e da escrita ocorrem parte no cotidiano, no nosso dia-a-dia, e parte por meio de atividades sistemáticas na escola, com a utilização de reflexões sobre as práticas de nossa cultura e de outras culturas.”
“Quando tratamos da escrita a partir de perspectiva do letramento, temos que considerar o papel / a função que exerce na comunidade. As formas em que se apresenta em nossa cidade, os gêneros textuais que são preferidos pela comunidade e como podemos fazer da cultura local, das tradições, ferramentas para serem utilizadas como base para construção do conhecimento escrito, isto é, para a construção de diferentes experiências escritas de situações sociocomunicativas diversas em sala de aula (...).”
“(...) O processo de letramento é constituído por prática e eventos relacionados ao uso, a função e impacto da escrita na sociedade (...).”
TP4 - UNIDADE 14
O PROCESSO DA LEITURA
Seção 1: Onde está o significado do texto?
Seção 2: Os objetivos da leitura: Expectativas e escolhas de textos.
Seção 3: Conhecimentos prévios interferem na produção de significado do texto?
Objetivos:
1- Reconhecer texto e leitor como criadores de significados;
2- Relacionar objetivos com diferentes textos e significados de leitura;
3- Conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio da leitura.
IMPORTANTE:
“A compreensão da leitura como produção de significado implica determinadas posições e procedimentos (...). Devemos ter em mente que a compreensão do texto é uma construção do leitor, a partir de sua história, mas tendo obrigatoriamente por base as marcas desse texto, que nunca é completamente fechado a interpretações.
Exemplo de como trabalhsr o letramento
levar jornais , revistas,
LEITURA, ESCRITA e CULTURA
Surgimento da escrita
Importante:
A escrita passou a desempenhar funções diferentes da oralidade e transformou a forma de nos comunicarmos e aprendermos em três instâncias básicas:
*Ampliou a potencialidade de nossa memória;
*Possibilitou a comunicação a distância;
*Tornou-se um instrumento de poder.
Seção 1: O letramento;
Seção 2: Letramento e diversidade cultural;
Seção 3: Conhecimento prévio e a atividade de leitura e escrita.
Objetivos:
1- Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
2- Relacionar o letramento com as práticas de cultura local.
3- Produzir atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional.
OBSERVAÇÕES :
“O aprendizado e o desenvolvimento da leitura e da escrita ocorrem parte no cotidiano, no nosso dia-a-dia, e parte por meio de atividades sistemáticas na escola, com a utilização de reflexões sobre as práticas de nossa cultura e de outras culturas.”
“Quando tratamos da escrita a partir de perspectiva do letramento, temos que considerar o papel / a função que exerce na comunidade. As formas em que se apresenta em nossa cidade, os gêneros textuais que são preferidos pela comunidade e como podemos fazer da cultura local, das tradições, ferramentas para serem utilizadas como base para construção do conhecimento escrito, isto é, para a construção de diferentes experiências escritas de situações sociocomunicativas diversas em sala de aula (...).”
“(...) O processo de letramento é constituído por prática e eventos relacionados ao uso, a função e impacto da escrita na sociedade (...).”
TP4 - UNIDADE 14
O PROCESSO DA LEITURA
Seção 1: Onde está o significado do texto?
Seção 2: Os objetivos da leitura: Expectativas e escolhas de textos.
Seção 3: Conhecimentos prévios interferem na produção de significado do texto?
Objetivos:
1- Reconhecer texto e leitor como criadores de significados;
2- Relacionar objetivos com diferentes textos e significados de leitura;
3- Conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio da leitura.
IMPORTANTE:
“A compreensão da leitura como produção de significado implica determinadas posições e procedimentos (...). Devemos ter em mente que a compreensão do texto é uma construção do leitor, a partir de sua história, mas tendo obrigatoriamente por base as marcas desse texto, que nunca é completamente fechado a interpretações.
Exemplo de como trabalhsr o letramento
levar jornais , revistas,
quinta-feira, 14 de maio de 2009
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